One

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Aut: essa é a primeira fanfic que escrevo com Niragi, então vou me esforçar para que fique bom pra vcs lerem! Espero que gostem do primeiro capítulo, vou tentar postar bastante 💕
A fanfic será baseada no jogo, mas não vai ser quase igual a série. Vou mudar algumas coisas.

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Um dia normal. Sem pessoas na rua desesperadas andando pro lado e pro outro. Ainda não acredito que isso faz parte de um jogo inútil entre vida ou morte sei la oque, só quero que isso acabe logo.

— S/N: por que eu? — encarei o céu — Deus, se você estiver me ouvindo me mande um sinal..— falei fechando os olhos um pouco triste.

Eu já havia participado de 2 jogos e foi horrível presenciar morte de pessoas. E quase fui pega por ela. Agora estou aqui, numa rua deserta com uma mochila carregada de lanterna, canivete e alguns remédios pra emergência.

— Então seu sinal chegou. — me assustei com a voz e me virei pra achar a pessoa que disse isso, e avistei um garoto um pouco longe. Seus cabelos pareciam de emo, que estranho. E parecia que ele não tomava banho fazia uns 7 dias, eca. — não vai levantar? — perguntou.

— S/N: Ah.. vou. — me levantei e peguei a mochila — quem é você? — encarei ele com medo e vi ele me olhar um pouco estranho — O que foi?

— Nada.. eu só tava andando pela rua e acabei vendo você pedindo sinal pra Deus — deu um leve riso — sou Arisu! — se aproximou.

— S/N: sou S/N — estiquei minha mão e cumprimentei ele.

— Arisu: você se importa de andar comigo? — ele não parecia ser uma pessoa má. Ele tava mais assustado do que aparentar ser alguém perigoso.

— S/N: por mim tudo bem. Só quero vazar daqui logo — murmurei meio irritada. Começamos a caminhar em silêncio pela rua longa e silenciosa.

— Arisu: eu estou procurando algum lugar pra ficar, mas não acho algo decente. — disse.

— S/N: e eu só quero que isso acabe logo..

— Arisu: pode apostar que isso não vai acabar! — falou e eu olhei com um olhar de indignação. Como alguém consegue ser tão negativo?

— S/N: pelo amor de Deus, como você consegue ser pessimista? — falei e ele sorriu.

— Arisu: eu tô jogando essa coisa de jogo a pouco tempo e perdi 2 amigos, acha mesmo que isso vai acabar? — me olhou arqueando a sobrancelha. Porra, perder 2 amigos é foda..

— S/N: sinto muito pelos amigos. — falei um pouco triste.

Continuamos a caminhar e já estava quase anoitecendo, e fiquei um pouco preocupada. Paramos um pouco no meio da pista, e Arisu suspirou cansado.

— S/N: toma isso — entreguei uma garrafa de água e ele agradeceu. Suspirei cansada de tanto andar, e me virei avistando uma espécie de um lugar enorme. — Arisu...

— Arisu: O que? — me olhou e eu apontei — Cara... que lugar é esse?

— S/N: Não sei mas temos que descobrir — falei apressada e coloquei a mochila nas costas.

— Arisu: Será que as pessoas estão lá? — perguntou meio desconfiado e eu nem soube o que responder. Continuamos encarando o lugar até que senti uma pancada enorme na cabeça me fazendo desmaiar na hora.

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Puta que pariu se eu soubesse que ia dar merda nem seguia o Arisu. Esse japonês vai levar um murro por me arrastar com ele. 

— S/N: caralho, que dor da porra! — murmurei e vi que eu estava amarrada.

— Arisu: Merda — ouvi sua voz e ele estava acordando, do nada a porta é aberta por um cara super ESTRANHO!

Ele nos olhou e deu uma risadinha, em seguida me entra 2 mulheres bem vestidas e alguns caras. Um deles estava com uma metralhadora enorme na mão. Será que ele vai matar nós?

— Mil perdões pelo jeito que pegaram vocês. — Ah muito obrigada, agora vou ficar com puta galo na testa.

— Arisu: por que fizeram isso?

— Não tenho muito tempo para falar, só peço desculpas. Enfim, aqui é um lugar seguro. — falou.

— S/N: seguro? Com aquele cara segurando uma metralhadora? — falei num tom irônico e o cara me olhou com maior deboche.

— Ah ele? Não ligue pra isso minha linda, aqui todos estão muito bem. Só vou passar um aviso a vocês..— nos olhou atento — vocês devem usar roupa de praia.

Roupa de praia?

— Arisu: pra que? — perguntou sem entender e o cara da metralhadora bufou e parecia irritado.

— Porque sim! Para de perguntas! — disse num tom grosso — inclusive, qual seu nome docinho? — me olhou e eu encarei ele com tédio. Esse cara me da sono...

— S/N: não interessa — falei sem me importar. — só quero que me soltem..

— Chega de discórdia Niragi! Eu quero que vocês meninas, levem essa moça até um quarto e dê roupas para ela se vestir! O mesmo para ele. — apontou pra Arisu, e dois homens vieram nos soltar. Me levantei sacudindo os braços por causa da dor. — Bem vindos a praia! Podem beber, transar, usar droga e beijar todo mundo. Menos trair a confiança.. —  disse num tom sério.

algumas horas depois..

A vontade de usar moletom e calça é grande. Como eles conseguem usar roupa de praia o tempo todo?

— S/N: isso é estranho..— falei observando as pessoas e elas estavam super felizes pulando na piscina, beijando e etc.

Me sentei numa cadeira de praia e fiquei observando todo mundo, até que uma garota alta se aproximou de mim.

— Novata? — sentou ao meu lado e assenti — prazer, Kuina! Gostei do seu cabelo..— sorriu e eu sorri tímida.

— S/N: prazer, sou S/N.

— Kuina: nome diferente. De onde você é?

— S/N: bom eu...sou brasileira. — falei e sua reação foi a melhor.

— Kuina: isso é incrível! Parabéns pela beleza..— sorriu novamente — toma cuidado aqui. — disse se levantando e saiu andando.

As pessoas aqui são completamente doidas. Eu realmente não entendo como elas conseguem manter a calma sendo que está acontecendo um jogo bizarro nesse mundo. Será que elas sabem?

— Olha só.. novamente nos encontramos! — olhei pro ser que falava isso e era o insuportável que carregava aquela merda de arma. — perdida?

— S/N: me erra. — falei e fui passar por ele mas fui impedida pelo mesmo. — Garoto.. 

— Eu tenho nome. — falou me olhando com um olhar mega bizarro e mostrou sua língua que havia um piercing.

— S/N: e qual seu nome? — perguntei e ele sorriu.

— Está interessada? — se aproximou um pouco de mim e me afastei pela atitude — eu não vou te tocar. A não ser que você queira..— mostrou novamente a língua.

— S/N: eu quero que você suma da minha frente. Niragi. — falei dando um sorriso malvado e ele me olhou surpreso.

— Niragi: como sabe meu nome? — disse desconfiado — alguém falou sobre mim?

— S/N: não interessa..— respondi sorrindo.

— Niragi: acho que isso é um bom começo pra gente então..— disse quase me beijando e empurrei ele.

— S/N: para de ser retardado! — falei irritada e ele deu risada — qual seu problema?

— Niragi: sabe que eu não sei? Mas talvez seja você. — me olhou de cima abaixo — eu vou andar por ai gatinha. — passou por mim com aquele olhar debochado e superior.

Talvez eu vou ter problemas com ele..
Bem vinda ao inferno S/N!

Notas:
Até que ficou legal, sla.

𝙏𝙝𝙚 𝙈𝙖𝙘𝙝𝙞𝙣𝙚 𝙜𝙪𝙣 𝙜𝙪𝙮 - 𝙉𝙞𝙧𝙖𝙜𝙞 Onde histórias criam vida. Descubra agora