Forty eight

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Niragi Pov

Já estávamos no avião a caminho do Brasil e S/N me contava sobre como era lá, os lugares, pessoas, etc. Confesso que estou bem nervoso, nunca sai direito do Japão ainda mais pra ir do outro lado do mundo.

— S/N: e você vai experimentar uma coisa muito gostosa. Se chama açaí. — ela falou animada e eu estranhei.

— Niragi: A o que?

— S/N: Açaí — repetiu devagar e riu — é bem refrescante.

— Niragi: eu tô curioso pra conhecer as praias — falei — existe cerveja lá?

— S/N: claro que existe. — me olhou — agora vamos descansar. — falou e eu tirei os fones do bolso e conectei e fechei meus olhos. Essa viagem vai ser longa...

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— Niragi: isso aqui demora demais— falei e um cara me olhou estranhando — que foi?

— S/N: Amor ele fala português — disse rindo — vem vamos.

As pessoas daqui são bem estilosas, e notei que elas conversam muito alto.
O lugar é bem diferente do Japão, achei mais bonito pra ser sincero. Japão é meio quieto.. sei lá. A vibe daqui é diferente. Gostei.

S/N parou em um lugar diferente e pegou seu celular pra fazer alguma coisa. Parei ao seu lado apenas esperando, e vi uma moça atravessar a rua com 4 crianças. Meu Deus, quem tem quatro crianças?

— S/N: vem — pegou na minha mão e caminhamos até um carro preto. Eu nem sabia quem era, e ela começou falar algumas coisas rápida pro cara e ele assentiu. — isso aqui se chama uber — me olhou.

— Niragi: Uber — repeti — diferente.

O caminho todo fui observando cada lugar que nós passávamos e era realmente muito lindo. Muitas pessoas andando pra lá e pra ca, vários prédios enormes, muita árvore.

Não demorou muito e o moço parou em frente de um prédio bem gigante e nós descemos e pegamos nossas malas.

— S/N: é aqui que meus pais moram — sorriu e senti meu coração gelar — vem — me chamou e caminhamos. Ela apertou o interfone e logo fomos liberados pra entrar.

— Niragi: eles são ricos? — perguntei e ela negou — como não? Esse prédio aqui é enorme — olhei em volta e vi 2 garotos andando de skate.

Entramos dentro do elevador e eu fiquei paradinho encostado só esperando chegar no andar certo. Eu realmente estou super nervoso.

S/N bateu duas vezes na porta e nem demorou pra ser aberta. Uma moça bem bonita atendeu, e ela abriu um sorriso enorme e abraçou a S/N.

— S/N: Niragi! Essa daqui é minha mãe. — a mãe dela me encarou sorrindo e a S/N começou a falar na língua dela.

— Niragi: amor, eu não tô entendendo nada — murmurei nervoso.

— S/N: calma. — riu — ela disse que te achou bonito. — a mae dela falou mais alguma coisa — e que seu cabelo parece ser macio — sorri timidamente — vamos entrar.

𝙏𝙝𝙚 𝙈𝙖𝙘𝙝𝙞𝙣𝙚 𝙜𝙪𝙣 𝙜𝙪𝙮 - 𝙉𝙞𝙧𝙖𝙜𝙞 Onde histórias criam vida. Descubra agora