𝙏𝙝𝙚 𝙈𝙖𝙘𝙝𝙞𝙣𝙚 𝙜𝙪𝙣 𝙜𝙪𝙮 - 𝙉𝙞𝙧𝙖𝙜𝙞

Twenty Three

❦❧❦❧❦❧ Niragi pov ❦❧❦❧❦❦❧

Estava a caminho do escritório de Nara, e S/N estava junto comigo. O caminho inteiro estávamos em silêncio e aquilo me deixou extremamente incomodado. Ela não falava nada, apenas dirigia quieta e nem se quer me deu um beijo.

— Niragi: quer conversar? — perguntei e ela negou — te fiz alguma coisa?

— S/N: não.

— Niragi: Entao por que está me ignorando? — falei calmo.

— S/N: chegamos — olhei pra frente e ela estacionou o carro e saiu rapidamente. Tirei o cinto, e pela cara ela devia estar bem irritada com algo.

Apertei o interfone e informei que eu era o cliente de Nara, e logo fui liberado. Entramos no elevador e aquilo tava ficando irritante.

— Niragi: você não vai mesmo falar o que houve? — me aproximei dela — amor...

— S/N: depois a gente conversa — a porta do elevador abriu e ela saiu na frente. — onde é a sala dessa mulher? — murmurou irritada e logo vi a placa escrita com o nome da mesma.

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— Nara: Olá, bom dia! — sorriu simpática e a S/N forçou um sorriso bem falso. — é sua amiga Niragi?

— S/N: Namorada. — respondeu por mim.

— Nara: Ah sim! — riu — bom, fiquem a vontade. Quero conversar com vocês sobre o que houve naquele tempo... eu vou no andar de cima pra pegar alguns papéis e já volto. — disse e eu assenti.

— Niragi: você ta estressada? — tentei pegar sua mão mas ela evitou — S/N.

— S/N: você não vai entender — murmurou e me olhou — só quero ir embora logo.

— Niragi: se você me explicar eu posso te ajudar.. — falei e ela não respondeu mais nada. Mulheres...

Nara voltou pra sala e colocou algumas pastas na nossa frente e se sentou na cadeira.

— Nara: ok, vamos começar por você S/N. — encarou ela — você sabe me dizer o que exatamente o Niragi fez?

— S/N: ué ele matou as pessoas — disse sarcástica — somente isso.

— Nara:mas você sabe me dizer o motivo? Por que ele fez isso? Ele te contou?

— S/N: Aham. — disse sem se importar — olha, eu tô meio sem paciência hoje então já vou te mandar a real aqui. Niragi matou monte de gente, e foi porque quis, por vontade própria entendeu? Eu tava la, presenciei, eu vi então é isso — se levantou e eu fiquei parado tentando entender porque ela agiu assim. — agora o resto é com você — me olhou e saiu da sala.

— Nara: ok, pode continuar Niragi. — suspirei — não precisa mentir.

— Niragi: eu realmente matei aquelas pessoas por vontade própria. Eu... não pensava no que fazer, então eu agia daquele jeito. Na verdade também era minha função matar aquelas pessoas inocentes — respondi e ela assentiu anotando.