Volta a Hogwarts (1ºano)

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Antes de tudo, tenho um aviso importante. Para quem leu a sinopse até ao fim, deve ter reparado que nos avisos dizia que eu iria sempre saltar um ano. O que tenho a dizer é que já não vou, vou fazer todos os anos. Agora, boa leitura e obrigada pela atenção.

Walburga não tinha ficado nada satisfeita por ter caído naquele acordo. Foi feito apenas para ela aceitar o que eles queriam. Ficou completamente fula.

Regulus continuava carrancudo e sem acreditar nos irmãos. Tinha a certeza que eles o tinham trocado por colegas de Hogwarts e que não lhe tinham mandado e respondido às cartas.

Margarida e Regulus não se falavam. Ela estava muito irritada por ele não acreditar neles.

E Regulus, mesmo estando chateado com ela, estava-lhe profundamente agradecido por, em um dos acordos, colocar em risco a sua felicidade e liberdade pela dele. Por isso ele tinha saído a chorar da sala de jantar.

Finalmente as férias tinham acabado. Poderiam voltar a ver os seus amigos. E desta vez nada os iria separar.

-- Margarida! - grita Sirius abrindo a porta do quarto dela.

-- Hum? - pergunta do closet.

-- Viste as minhas camisas e sapatos? - pergunta agachando-se para ver debaixo da cama para ver se encontrava alguma coisa.

-- Este é o meu quarto! Porque estariam aqui as tuas coisas? - pergunta ela.

-- Acho que coloquei no teu malão quando o trouxe.

-- Aqui - ela sai do espaço do closet já completamente vestida e com alguma camisas e ténis nas mãos.

-- Obrigada - agradece Sirius. - Não era suposto levares um vestido como sempre? - pergunta olhando para as calças de ganga pretas e blusa de malha cinzenta comprida que a irmã trajava.

-- A mãe só pode mandar em mim em casa - afirma. - Sendo assim eu posso vestir o que quiser quando for para sair.

-- Inteligente - elogia.

-- Eu sei que sou; - pega no seu malão - quando quero - murmura a última parte, saindo do quarto, seguida pelo irmão.

Minutos depois já estavam a atravessar uma parede, aparentemente sólida, para chegar até à plataforma 9¾.

Continuaram a andar normalmente, fazendo uma grande ginástica para não pisar nem ir contra ninguém. Deixaram os carrinhos de bagagem num canto e levaram os pesados malões para a locomotiva.

-- Sirius?

-- Hum? - responde Sirius, dizendo que está a ouvir.

-- Porque é que estás assim? - pergunta a irmã apontando com uma mão para ele.

A posição não podia ser mais estranha, ele tinha uma perna de cada lado do malão, as mãos a agarrá-lo pelos lados, todo agachado e com o rabo empinado para cima a fim de conseguir equilíbrar-se.

-- Para conseguir levar isto - pousa e malão no meio do comboio e olha para a irmã.

Margarida tinha o malão a flutuar com a varinha apontada a ele.

-- Chama-se Wingardium Leviosa maninho - bate-lhe levemente nas costas e continua a andar.

-- Sou tão burro - murmura ele fazendo o encantamento e indo atrás da irmã.

Entram no mesmo compartimento em que entraram na primeira viagem que fizeram naquele comboio e encontraram lá Peter e Remus.

Estavam quase iguais desde a última vez que se tinham visto. Peter estava um pouquinho mais alto e dava para se ver mais duas cicatrizes nos braços de Remus.

A Gémea Black (Descontinuada)Onde histórias criam vida. Descubra agora