The Umbrella Academy- um amor proibido [Completo]

3

Nova integrante

POV. Sol

Segui o velho chato até o escritório dele. Passamos por uma sala que consegui ver outros miúdos mas mais velhos. Um deles estava morto, consegui perceber isso. Pensei que como eles tinham nascido no mesmo dia tinham a mesma idade mas lembrei-me que o senhor idiota (também conhecido como Cinco) errou os cálculos e tinha a minha idade. Chegamos no escritório e sentei-me "com dificuldade" na cadeira á sua frente.

- O que faz aqui?- ele pergunta. Apetecia-me dizer-lhe " Só vim aqui para matar o seu filho irritante ou entrega-lo á minha mãe como se fosse um peixinho"

- Eu fugi. Não aguentava mais aquela vida de assassina. Queria parar mas não me deixaram. Tive que fugir com a ajuda da Lila e nem eu nem ela quase saiamos vivas de lá. Ela achou melhor voltar para minha segurança. Eu não sabia para onde ia, só me lembrei de cá. Por isso, venho lhe pedir para ficar aqui. Nem que seja temporário para procurar onde morar. Por favor.- ele me olha diferente, parecia acreditar em tudo o que disse.

- Eu acho que será bom ter-la por cá. É muito poderosa, sei disso. A partir de agora é uma de nós. Seja bem vinda, número 8.- eu sorrio para ele tentando parecer sincera e agradecida, coisa que odeio- Vamos. Vou apresentar-la aos outros.

Saímos do escritor e fomos para a sala.

- Crianças! Venham aqui! - ele grita e os outros que estavam na casa fazem uma fila. Faltava o Cinco e quando ia começar a duvidar, ele teletransporta-se para a sala, no seu lugar. - Esta é a Sol, a número 8.

Todos pareciam em choque, menos o Cinco.

" Isto vai ser lindo."- o Cinco pensa e eu leio e mente dele.

- Estão dispensados. - ele fala e vai denovo para o escritório.

Tento parecer tímida para que me levem a sério.

- Então,.... Oi sou a Alisson, a número 3.

- Sou o Luther, número 1 e o líder.

-Grande forma de se apresentar! - começa a falar um deles. Acho que era o Diego, segundo o que a Lila disse.

- Eu estava apenas a me apresentar pra ela! - eles começam a discutir e a Alisson vai tentar separá-los enquanto o Cinco apenas chega-se para o lado e a outra rapariga vai embora para o andar de cima.

Olho para eles como se tivesse confusa porque a minha vontade era mandar um berro e cala-los. O Cinco veio ter comigo e me olha com um... sorriso?

- Vem vou te mostrar a casa. - ele diz e pega a minha mão. Não sei porquê mas gostei do seu toque.... Foco Sol! Foco! Fui com ele sem precisar me puxar.

Ele me mostrou a casa toda e por último os quartos. Disse que o meu seria ao lado o dele. Quando estávamos quase na porta do quarto, ele começa a falar.

- Por que estás aqui?

- Eu fugi.- tentava parecer sincera e triste.

- De onde?

-suspiro- Da comissão... - olho para baixo

- O quê? Tu trabalhas para o comissão? O que tu és? - paramos de andar e ele vira-se de frente para mim mas eu continuo no mesmo lugar.

- Eu.... eu sou a filha da Gestora. E deixei de trabalhar lá quando fugi.

Ele me pressa contra a parede e eu viro a cabeça para o lado e olho para o chão tentando parecer triste.

- Ela te mandou para cá para me matar não foi? E olha para mim quando falo contigo! - olho para ele mas com um sorriso

- Tu achas mesmo que ela me ia mandar para aqui só para te matar? O mundo não gira á tua volta Cinco. Também, eu não perderia o meu tempo contigo. Se fosse para te matar, já estarias morto.- vou empurrando ele com o dedo no peito dele e chegando mais perto dele e cada vez mais ele se afastava até entrar no seu quarto. Fecho a porta atrás de mim e ele já estava a uns cinco passos de mim. - Que foi? Tens medo de mim?- vou me aproximando dele e desta vez ele não se afasta

- Óbvio que não tenho medo de ti. - ele cruza os braços eu fico muito próxima a ele, apenas separada pelos seus braços que continuavam cruzados encostados ao meu peito. Ele olha por uns segundos entre os meus olhos, boca e peito parando nos meus olhos.

- O que foi? - pergunto sorrindo olhando-o nos olhos.

- Estás muito perto. - ele descruza os braços e puxa-me pela cintura colando-me ao seu corpo.

Subo as minhas mãos pelos seus braços até os ombros parando no peito dele.

- Algum problema? - pergunto aproximando o meu rosto mais do dele.

- Nenhum. E para ti? - ele pergunta aproximando-se também.

- Não.

Estávamos muito próximos e finalmente beijamos-nos. No início era apenas um beijinho demorado, mas ele pediu passagem e eu concedi.
Ele pressou-me contra a parede segurando firme a minha cintura. Coloquei os meus braços envolta do pescoço dele e mexendo no cabelo.Ele foi descendo a mão direita até a minha coxa e levantou a minha perna até a sua cintura. Paramos por falta de ar mas continuamos com os rostos próximos.

- O que tu fazes comigo? - ele pergunta tentando recuperar o ar.

- Não sei. Queres descobrir?

Mal acabo de falar e ele pressa-me ainda mais contra a parede beijando-me. Mas este beijo era diferente, era mais feroz e com desejo. Simplesmente adorei... AÍ MEU DEUS! O QUE É QUE ESTOU A PENSAR!?

Ele ficou apertando as minhas coxas e passeando nelas. Comecei a tirara a sua camisa. Paramos novamente por falta de ar e ele começou a falar.

- Queres dormir hoje comigo?- ele fala com aquele sorriso lindo que nunca vi na vida.

- Claro.

Deitamo-nos e ele cobriu-nos e abraçou-me.

- Obrigada por isto baby girl.

- Denada Daddy.

E adormecemos de conchinha. Eu AMEI isto!! Minha mãe vai me matar (risos)!!!