Doei.

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Dedico-te versos que ainda estão por vir,
dedilho-te na ânsia de te sentir.
E deito-me ao teu lado, na esperança de enfim conseguir dormir.

Mais um ciclo se termina... E outro se inicia.
Te observo com tanta clareza, como nunca havia visto nada,
te observo pela manhã de um outro dia,
como se de fato, não houvesse mais nada.

E de calmarias se fazem as conjunturas.
Assim são meus dias ao teu lado,
te amo de uma forma que nunca havia amado,
te dou um sentimento que nunca antes havia doado.
Um sentimento que acredito ter sido herdado,
doei à ti, um fogo que acredito nunca ter se apagado.

São essas as conjunturas que me cercam quando
ao teu peito estou abraçado.
Um emaranhado de sensações que ainda não havia provado,
és de fato, uma provação...
Quisera eu poder te transpassar essa emoção...

-Pedro V. Costa.
09 de novembro de 2020.
Belém Pará.

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