I Went Mad About You - Madam Spellman

One - Slow death...

Lúcifer Morningstar - empresário imobiliário em Riverdale e dono de uma rede clandestina de cassinos - estava em seu escritório, analisando a planilha mensal de seus negócios, quando o telefone de mesa tocou.

— Senhor, Beelzebub e Caliban estão aqui. – a voz calma da secretária anunciou do outro lado da linha.

— Mande-os entrar, Liz. – o homem falou animado, por saber exatamente o motivo da presença de seus dois capangas na empresa.

No mesmo minuto entrou no escritório, o jovem Caliban de cabelos loiros na altura dos ombros que ele sempre deixa solto, olhos verdes e um físico tonificado, vestido casualmente com jeans, camiseta branca e colete. E um mais velho, Beelzebub, no mesmo estilo de roupa, diferente apenas na camiseta na cor preta, cabelos escuros cortados na altura do pescoço e uma barba estilo balbo. As mãos vazias e faces com expressões de que as notícias não são boas, fez o sorriso sumir do rosto de Lúcifer.

— Esperava dois malotes de dinheiro. Qual a explicação para vocês não estarem com isso em mãos?

— Ele não veio, senhor. – Caliban respondeu vendo a ira se apossar do rosto de seu patrão.

— Você está me dizendo que aquele filho da puta trapaceou comigo PELA TERCEIRA VEZ?

— Chegamos antes da hora combinada no local marcado, esperamos uma hora e meia a mais e ele não apareceu. – foi à vez de Beelzebub explicar a situação.

Lúcifer bateu com o punho na mesa e se levantou.

— Se ele acha que minha paciência brota em árvore, está enganado sobre a minha pessoa.

O homem furioso se dirigiu a seu armário de bebidas em passos pesados, com os olhos de seus capangas o acompanhando esperando a próxima ordem, embora bem cientes do que viria a seguir. Pelos anos de trabalho ao lado do poderoso homem, só existe uma forma de resolver situações como essa, e ela não é nem um pouco piedosa.

— ACHEM LILITH!

Lúcifer falou firme e claro. E ele não precisava dizer mais nada, por que todos em Riverdale que conheciam a fama de Lúcifer Morningstar, sabiam que quando o homem convocava Lilith, a pessoa que não pagou o que deve, teria sua morte certa.

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Dia seguinte...

Lilith estacionou sua moto em frente à empresa e atravessou a porta giratória tirando o capacete e balançando seus cachos selvagens. Alguns funcionários do hall de entrada a cumprimentaram, no qual ela respondeu com um sorriso malvado e um piscar de olhos, ciente de que estavam longe de se agradarem com sua presença e sim curiosos para saber quem seria a pessoa que estaria com os dias contados dessa vez.

A morena deu o mesmo cumprimento a secretária pessoal de Lúcifer e entrou em seu escritório exalando toda sua superioridade vestida a uma jaqueta de couro, jeans escuro, bota e lábios tentadoramente vermelhos como sempre. Liz sabia que não precisava anunciar a presença da morena para o chefe, afinal Lilith era sua sócia misteriosa.

— Quem eu devo despachar dessa vez? – a morena falou depois de se jogar a vontade no sofá de couro da sala.

Lúcifer sorriu, a frieza de Lilith é o que mais lhe grada além de sua exuberante beleza que ele já explorou algumas vezes, no passado.

— Você gosta disso, não é?

— É o meu trabalho depois de fiscalizar seus negócios clandestinos, para não dizer sujos.

— Você nasceu para isso, senti assim que meus olhos bateram em você sendo professora naquela escola de quinta. Como era seu nome mesmo? Maria... Mary Wardwell?