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Vamos de capitulinho da semana?

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Alexandre 

Sem entender nada e ainda de pau duro, corri atrás de Ludovica. Mas quando estava prestes a alança-la, a mesma se enfiou no seu carro e acelerou como um diabo fugindo da cruz, levando em conta que o idiota que começou tudo foi eu, ela era a cruz correndo do diabo.

Joguei minha cabeça para trás respirando pesado tentando organizar os pensamentos.

Voltei caminhando para dentro e ignorei duas pessoas que tentavam falar comigo, subi de novo para o decorado e me sentei no sofá que minutos atrás tive ela sentada sobre mim.

Como um maníaco ridículo fechei os olhos tentando fazer meu cacete entender que ela já não estava mais ali, mas era impossível, eu parecia ainda sentir o perfume doce misturado com o cheiro fresco do seu shampoo, seu corpo quente sobre o meu, sua boceta que estava tão molhada que não tive dificuldade em acariciar.

O beijo delicioso que demos era mais um tapa. Ludovica me beijou com desejo, senti como tremeu  a cada vez que nossa língua se entrelaçava. Bufei puto por ter feito o que fez sem nenhuma explicação eu encarei o nada tentando entendê-la.

Já sabia que Gabriel não era seu namorado, então continuava mentindo, porquê? Ela tinha medo do quê? Era visível a tensão sexual que tinha ao nosso redor. Ela me queria o tanto quanto eu a queria.

Levantei indo até a sacada e encarei a vista no horizonte percebendo que por mais que não tinha acontecido nada demais, eu me sentia vivo de novo.

Abri um sorriso involuntário, era bom sentir aquilo.

Decidido andei até o sofá, agarrei a prancheta e os dois capacetes, desci de novo encontrando o engenheiro encarregado.

— Jhonny! — O cumprimentei e ele conversou sobre as anotações que eu o entreguei.

— Quero que me faça um favor. — Falei botando as mãos nos bolsos. — O apartamento do que eu estava visitando não estará à venda, quero ficar com ele.

— Você quer dizer o decorado?

— Exatamente, eu o quero. — Falei firme.

— Tudo bem, senhor, vou avisar para equipe de vendas.

— Ótimo. — Dou um tapa leve em seu ombro. — Vejo você depois, está fazendo um bom trabalho.

— Obrigado, Alexandre. Até mais. — Se despediu e eu segui para fora em busca de chamar um táxi.

Quando cheguei na Alencar passei direto para a sala de Ludovica e vi que Pâmela arregalou os olhos quando me viu chegar.

— Ludovica ainda não chegou?

— Hum... — Pâmela encarou Rafael e o rapaz me olhou sem o mesmo medo e contou:

— Ela ligou avisando que não pode vir hoje, senhor. Está doente.

— Doente? E ela disse do quê? — Franzi a testa e emendei em seguida para não parecer tão rude. — Talvez precise de ajuda.

— Parece que é uma virose, senhor. Ofereci para ajudá-la e ela disse que está tudo sobre controle.

— Certo. — Balancei a cabeça.

— O senhor precisa de algo? — Ele foi solicito.

— Na verdade era apenas uma dúvida de um projeto novo que ela está me ajudando, não tem pressa. — Menti. — Se precisar de qualquer coisa estou na minha sala. — Avisei me despedindo como um aceno e indo para o meu escritório.

Amor pra recomeçarOnde histórias criam vida. Descubra agora