Já eram cinco dias sem ver meu namorado pessoalmente, desde que ele viajara no domingo para o jogo que teve em Goiás e de lá foi para Brasília por conta de outro jogo. Estava morrendo de saudade de ficar abraçadinha com ele.
- Boa sorte no jogo, vou estar aqui na torcida.
Pedro e eu estávamos na chamada de vídeo, meu namorado estava dentro do ônibus a caminho do estádio.
- Vai conseguir assistir?
- Acho que consigo assistir o segundo tempo.
- Tudo bem, é provável que eu só entre no segundo tempo mesmo.
- Vai lá e faz o que você sabe fazer de melhor, confio em você meu amor.
- Obrigado pelo incentivo, eu amo você.
- Eu te amo também, tô com saudades.
- Faz essa carinha não amor, quando você menos esperar, já estou de volta no nosso apartamento.- Pedro sorriu fechando os olhos, tão lindo.- A propósito, você vai pra lá hoje não é?
Desde o convite para morar com ele, Pedro se refere ao apartamento como "nosso", até gosto, porque isso mostra que ele me inclui nos planos dele.
- Hoje não, tenho que estudar para a prova lembra? Meus materiais estão no apartamento de Sabrina.
O sorriso de Pedro desapareceu.
- Fico menos preocupado quando você estar no apartamento, segura.
- Não se preocupa, quando você chegar vou pra lá, vamos ficar juntinhos, terminar de assistir cobra kai e comer pipoca, que tal?
- Gostei, fazer o que né? Não posso fazer muita coisa daqui.
- Você não assistiu cobra Kai sem mim não é?
- Não amor, não prometemos só assistir quando desse pra nós dois?
- Sim.
- Então pronto.
Gerson apareceu ao lado de Pedro, tomando um de seus fones sem fio e colocando na própria orelha.
- Oi Debs, ainda no trabalho?- o meia estava bem felizinho.
- Sim, mas quase saindo.
- Que bom, espero que você e a Sabrina consigam ver nosso show.
- Confiante né?- brinquei.
- Demais, beijos Debs, espero que você inspire esse rapaz.- e deu um tapa no ombro de Pedro.
Gerson devolveu o fone do meu namorado e saiu.
- Amor, acabamos de chegar aqui, vou ter que desligar.
- Tudo bem, boa sorte, te amo.
- Te amo.
Guardei o celular e voltei a ajudar Sabrina na arrumação da loja para a fechar. Só resta nós duas, já que nossa chefe, agora sai mais cedo devido ao seu novo mestrado.
- Hoje eu só queria tomar uma cervejinha e comer uma porção enorme de torresmo.- Sabrina disse passando a língua nos lábios.
- Mas você não pode.- a barrei.
- Na verdade não sabemos.- ela respondeu dando de ombros.
- já disse pra você comprar a porra de um teste e tirar logo essa dúvida, não sei o que está esperando.
- A coragem de contar pro Gerson.
- Cadê a mulher corajosa que eu conheci? A Sabrina que eu conheço já teria feito o teste e jogado na cara do Gerson e ainda falaria assim: toma que é teu.
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Salvação// Pedro Guilherme✅
Literatura FemininaDébora casou muito nova, não tinha nenhuma noção da vida, o que era pra ser um conto de fadas, se transformou em um completo pesadelo. No segundo ano de casamento, descobriu a verdadeira face de seu marido, mas era muito dependente para poder sair d...