𝑫𝒆 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂 𝒂𝒐 𝑴𝒐𝒓𝒓𝒐 || 𝙱𝚎𝚊𝚞𝚊𝚗𝚢

41. Sequestro

ANY
28 de agosto

O baile já tava fluindo. Não deu nem meia hora que avisaram que ia ter e o pessoal já ia chegando!

Mas impressionante mesmo é a capacidade da galera de ficar bêbado, porque não tem um lugar que você passe e não achei alguém jogado pelo chão.

Xxx: Vamo lá em baixo? - assenti.

Eu e as meninas estávamos no camarote desde o início, mas, se você quer curtir mais, é melhor ficar lá em baixo.

E no momento, é isso que a gente quer!

Descemos as escadas e já fomos para o meio, a música estava alta e a batida era perfeita.

Como não estava afim de ficar bêbada, nem nada. Só bebi um pouco para entrar no clima.

Any: Eu vou no banheiro, tá bom? - disse meio alto por conta do som.

Sina: Quer que eu vá junto? - neguei - Tá bom.

Entreguei meu copo para ela e fui passando pelas pessoas.

Você já andou em algum lugar e se sentiu sendo observada? Então... olhei para os lados e não vi ninguém me olhando. Balancei a cabeça espantando os pensamentos e fui para o banheiro.

O banheiro daqui, é tipo aqueles banheiros de escola, cheio de cabines e que, por algum motivo estava vazio.

E vamos falar a verdade, banheiro feminino quase nunca está vazio!

Entrei em uma cabine e fiz minhas necessidades, me limpei e quando fui abrir a porta escutei passos. Abri a porta e quando sai da cabine senti um ferro gelado encostando na minha nuca.

Olhei para o espelho e vi um homem todo de preto atrás de mim. Ele colocou a mão no meu ombro e abaixou a arma, encostando ela nas minhas costas.

Xxx: Quietinha. - assenti, não tinha muito o que fazer! Estava desarmada, não posso correr e não adianta gritar.

Ele me empurrou para fora do banheiro e depois para fora da quadra, me guiou até um carro onde tinham outros três homens. Um deles colocou um pano no meu nariz, mas como eu não sou idiota, prendi a respiração e fingi desmaiar. Senti alguém me pegando no colo e me colocando no carro.

[...]

Passou algumas horas e eu ainda estava dentro daquele carro, com aqueles homens. Meu celular já tinha tocado uma quinze vezes, mas eles só desligavam.

Durante a "viagem" toda, eu fiquei de cabeça baixa e em alguns momentos abria os olhos e de canto olhava a estrada, que não tinha nada, além de mato!

Os homens não falavam quase nada, somente alguns resmungos, mas eu não conseguia entender nada.

Xx3: Daqui um pouco o efeito do sonífero vai passar...

Xx2: Dá mais para ela cheirar, falta algumas horas ainda até a gente chegar! - uma voz familiar disse.

O homem que estava do meu lado colocou o paninho no meu rosto de novo, só que dessa vez ficou segurando por muito tempo e eu acabei caindo de vez.

[...]

Acordei com um balde d'água sendo jogado no meu rosto e fazendo eu quase me afogar.

Xx1: A princesinha acordou! - tossi e tentei puxar meu braço, mas eles estavam amarrados.

Na verdade, eu estava sentada no chão, com os pés amarrados e com as mãos amarradas me prendendo numa pilastra.

Xx1: É bem simples Any, você só precisa assinar uns papéis e a você fica livre para voltar com seu namoradinho! - um dos dois homens que estavam na sala se abaixou e ficou na minha frente, ele estava com o rosto coberto por uma máscara, assim como o outro, mas eu pude sentir o cheiro do perfume.

Any: Você... - os dois tiraram a máscara e sorriram sinicamente para mim.

Xx1: Seu único defeito é acreditar em todo mundo... irmãzinha.

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Continua!!!!!

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Bjs los amo 😍🥰😘