49. Coma

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JOSH
03 de Setembro

Fiquei encarando a enfermeira por um tempo, tentava ver pelo olhar dela se ela estava mentindo! Mas, não consegui ver nada, não leio mentes, vou ver o quê?

Enfermeira: Bom... a cirurgia da senhorita Any ocorreu muito bem! Conseguimos tirar a bala e todos os estilhaços sem muitas complicações. - assenti - Mas ela estava muito debilitada e depois de alguns exames, nós vimos que ela estava com uma hemorragia cerebral, por conta de ter levado pancadas muito violentas na cabeça! Por sorte, não era uma hemorragia tão grande e conseguimos parar, mas ela acabou entrando em coma.

Fiquei em silêncio tentando raciocinar tudo o que a mulher tinha falado.

E de novo o mundo parecia parar, tudo parecia ir mais lento e eu não conseguia agir.

Xxx: Ela... vai acordar, não vai? - as meninas pediram para a mulher.

Enfermeira: Há grandes chances dela acordar, mas a gente só pode ter certeza conforme o tempo for passando e vendo como ela está reagindo.

Saby: E, quando ela acorda?

Enfermeira: Isso eu realmente não sei! O coma pode durar uma semana, um mês, um ano... tudo depende de quando o cérebro vai voltar a mandar estímulos para o corpo dela.

Sina: A gente pode ver ela?

Enfermeira: Claro! Mas só pode entrar um de cada vez. Quem vai ser? - a gente se olhou.

Saby: Pode ir você primeiro! - olhou para mim - Você quem trouxe ela... - assenti.

JB: Eu vou! - olhei para a enfermeira.

- Por aqui. - saímos da salinha e fomos ate um elevador - No estado que ela está não pode se mexer, então se ela fizer qualquer movimento você pode apertar no botão azul do lado da cama! Pode ser só um espasmo, porém é sempre bom checar. - concordei - Ela não sente absolutamente e alguns especialistas dizem também, que não escutam nada! Mas, na minha opinião é sempre bom o toque dos familiares, de pessoas que eram próximas e importantes a ela, fale com ela, pode ajudar na recuperação. - a porta do elevador se abriu - Quarto 204, às direitas.

JB: Obrigado! - sai do elevador e fui até o quarto 204, abri a porta e entrei.

Ela estava deitada inconsciente na cama, cheia de fios ligados e com o barulhinho do aparelho, que era a única coisa que indicava que continuava viva.

Me aproximei dela e vi que onde era o buraco da bala, agora estava coberto por um curativo. Me senti culpado por isso, afinal, fui eu quem atirei! Claro, que não foi na intenção de acertar ela, mas acertou e de cera forma, sinto que a culpa é minha.

JB: Desculpa... - peguei a mão dela.

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Continua!!!!!

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Bjs los amo 😍🥰😘

𝑫𝒆 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂 𝒂𝒐 𝑴𝒐𝒓𝒓𝒐 || 𝙱𝚎𝚊𝚞𝚊𝚗𝚢 Onde histórias criam vida. Descubra agora