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JOSH
03 dr Setembro

Any colocou a mão em cima do lugar onde a bala a atingiu e caiu de joelhos no chão, Bailey como tinha perdido seu escudo humano, saiu correndo, mas os vapores que estavam comigo foram todos atrás dele.

Para mim, tudo a minha volta havia ficado mais lento, não conseguia pensar direito, estava perdido! E quando consegui voltar a realidade, me dei conta do que estava acontecendo, joguei a arma que eu carregava no chão e corri até a Any, que respirava pesadamente.

Sei como é a dor que ela está sentindo, porque já levei vários tiros! A diferença, é que eu não estava fraco, e do jeito que ela está parece não ter comido nada, sem falar que está toda arrebentada.

JB: Fica calma e não fecha o olho! - peguei ela no colo e fui saindo da casa - Olha para mim.

Any: Não... não consigo. - foi fechando os olhos.

JB: Any, consegue sim! - ela negou.

Any: Para mim... não dá mais. - ela fechou os olhos de vez e o corpo dela amoleceu.

Mandei no radinho para alguém vir ao meu encontro o mais rápido possível e comecei a correr em direção a saída.

Ela não podia ter fechado o olho! Ela tá muito machucada e está perdendo muito sangue por causa da bala.

Xxx: JB aqui! - um dos carros parou do meu lado e eu entrei com ela.

JB: Vai para o hospital mais próximo daqui! - disse e ele assentiu.

A cada segundo eu ficava tentando acordar a Any, ver se ela ainda estava respirando e se o coração ainda batia. Por sorte estava tudo ok.

Peguei uma blusa que estava no banco de trás do carro e pressionei em cima do lugar em que o sangue escorria. Ouvi dizer uma vez que era bom fazer isso para fazer o sangue parar de sair, então espero que funcione.

[...]

Uma hora depois e chegamos no hospital. Desci do carro com ela e entrei o mais rápido possível no hospital, não precisei nem falar nada que as enfermeiras já viram que estávamos ensopados de sangue e vieram com uma maca.

Xxx: O senhor sabe me dizer o que aconteceu? - uma das enfermeiras pediu.

JB: Ela, levou um tiro. - a enfermeiras assentiu.

Enfermeira: Uhum e senhor está ferido? - neguei.

JB: Não, não. Eu tô bem...

Enfermeira: Então pode ir ali na recepção e passar os dados delas. - assentiu e fui para onde ela disse.

Preenchi um monte de papéis e depois fui para a sala de espera. Falaram que a Any teria que fazer uma cirurgia para poder retirar a bala, porque ela estava muito perto da coluna, que ela teria que fazer transfusão de sangue também e isso poderia demorar bastante!

Liguei para as meninas e falei o que estava acontecendo, elas pediram para mim passar o endereço do hospital que iam vir aqui.

Horas depois os quatro chegaram e ficaram na sala de espera comigo o tempo todo. Sina e Sabina ficavam dizendo que ia ficar tudo bem, que a Any ia ficar bem e essas coisas. Mesmo não tendo tanta certeza disso, tentei acreditar que o que elas falavam era verdade.

[...]

Era quase perto das nove da noite quando uma das enfermeiras que foi junto com a Any entrou na salinha que nos estávamos.

Enfermeira: Parentes de Mariana Albuquerque? - levantei quase em um pulo e fui até a senhorinha - O senhor é o que mesmo dela?

JB: É... marido. - ela assentiu e mexeu numa prancheta.

Enfermeira: Já vou avisando que, infelizmente não tenho muitas notícias boas!

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Continua!!!!!

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𝑫𝒆 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂 𝒂𝒐 𝑴𝒐𝒓𝒓𝒐 || 𝙱𝚎𝚊𝚞𝚊𝚗𝚢 Onde histórias criam vida. Descubra agora