50. Se abrir

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AUTORA

Josh - que graças ao OT estava com a ficha limpa - ia para o hospital quase todos os dias! Mas durante o primeiro mês, Any não teve melhora nenhuma...

Ele sempre conversava com ela, contava sobre crianças, sobre os assuntos do morro, sobre tudo e qualquer coisa! As vezes quando podia, trazia também Eliza e Theo, que não estavam tão alegres igual antes.

As meninas também iam ver ela e passavam horas lá, as vezes elas colocavam algumas músicas que a Any gostava com o intuito de animar um pouco o lugar. Funcionava.

Noah e Pepe iam de vez em quando no hospital e quando iam, falavam para a Any que ela deveria ficar bem logo e que se ela acordasse iriam fazer uma festa só para ela! As conversas com eles sempre eram as mais divertidas.

[...]

No segundo mês o único "sinal" que ela deu, foi mexer um dedo. Os médicos disseram que isso acontecia e que muitas vezes era somente espasmos, mas todos preferiam acreditar que ela estava prestes a acordar.

Todo continuaram com as visitas, porém a cada dia que passava as conversas ficavam cada vez mais tristes e muitas vezes Sina e Sabina acabavam chorando por verem a amiga naquele estado.

Os filhos de Any, Eliza e Theo, iam algumas poucas vezes no hospital. Eles acreditavam que a mãe apenas estava muito cansada e por isso dormia profundamente!

[...]

No terceiro mês, Any continuava em coma, mas a essa altura ela já estava mechendo a mão e em algumas vezes, Josh - que foi a pessoa que ficou a maior parte do tempo naquele hospital - disse que viu lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

Apesar da "melhora" dela, os médicos diziam que cada mês que passava as espectativas de que Any poderia voltar a viver eram mínimas, e se ela continuasse em como nos próximos dois meses, eles teriam que desligar os aparelhos que a mantinham viva.

Claro, que ninguém gostava de ouvir falar que Any estava num estado crítico e ela não poderia mais acordar e nem que os aparelhos seriam desligados em breve!

[...]

Mas no último dia do quarto mês, dia em que os aparelhos seriam desligados, no dia que as esperanças já não existiam mais em ninguém... JB decidiu falar para a Any o que ele não disse quando ela ainda estava viva.

JB: Sabe... a gente realmente só dá valor quando perde! - ficou em silêncio e olhou para baixo - Eu poderia ter dito o que vou dizer agora a cinco meses atrás, quando você estava bem... mas eu achei que não precisava já que você ia estar ali do lado, por causa das crianças? Sim, mas mesmo assim estaria ali e para mim era o suficiente só saber que você estava bem. - deitou a cabeça na cama do hospital - Eu não sei se você pode me ouvir, mas vamos lá. - respirou fundo - A verdade é que eu pensei que tinha te esquecido quando você foi embora, mas quando você voltou eu percebi que estava errado! A verdade é que aquele dia que eu fui na sua casa bêbado... - sorriu de canto - Eu não estava bêbado, eu estava só fingindo para poder ficar perto de você! Eu fiquei preocupado, muito preocupado quando te vi cheia de sangue e fiquei com ciúme também quando vi que você conhecia aquele médico do postinho. Eu fiquei triste quando você falou que iria ter que voltar para a Itália e eu meio que fiz uma proposta para as crianças ficarem comigo, elas queriam ir com você, mas eu achei que se vocês fossem juntos, iam ficar lá e não voltariam mais! Então, eu apelei para o suborno. A verdade é que todo esse tempo eu também não tive coragem de dizer para você o que sinto e só agora que você está aí, deitada nessa cama, cheia de fios, quase morrendo... eu decidi que era o melhor momento para falar, que depois de 5 anos longe de você eu ainda te amo! E é verdade que eu estou com medo de ter que sair pela aquela porta e ver os médicos desligando tudo... Eu te amo!

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Continua!!!!!

Obrigada por ler
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Bjs los amo 😍🥰😘

𝑫𝒆 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂 𝒂𝒐 𝑴𝒐𝒓𝒓𝒐 || 𝙱𝚎𝚊𝚞𝚊𝚗𝚢 Onde histórias criam vida. Descubra agora