Arcade

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Apenas como esclarecimento: essa fic existe no site: Sprit tbm, de minha autoria. N estou pagando n okay?! 🥰💚

Depois de passarmos a manhã dormindo, pela tarde a chuva estava fina e as vezes engrossava mas no total, estava para passar.

-Meu pai chega depois de amanhã- Ele comentou, avaliando como estava a arma e apontando em algumas direções. 

-Boris..

Ele virou para mim. Não comentei mais nada, ele largou a arma e veio até mim, me beijou e foi a sacada acendendo um cigarro.

-Quer ir até minha casa?-Perguntou-É duas ruas daqui, podemos ir com um guarda chuvas eu queria mesmo pegar umas roupas pra segunda.

-Segunda?

-É- o russo disse como se fosse algo óbvio-Amanhã, escola, segunda. Bom eu não vou  a escola, preciso pegar uma outra arma, conheço uns caras…

 Assim fizemos, ao chegarmos lá ele entrou sem dificuldades por trás, me direcionou até o quarto.

Pegamos umas 2 peças de roupas e ele colocou na mochila, pegou uma caixinha e sorriu.

-LSD-Disse me mostrando e abriu-vamos nos divertir.

Colocamos na língua e descemos.

Ele me guiou até a cozinha e havia uma grande mancha vermelha, provável onde o tal "suicídio " aconteceria.

- Ele segurou a arma na minha cabeça e eu consegui brigar com ele até ele disparar no meu ombro.

-Sinto muito. Minha mãe morreu em um atentado no Museu… 

Comecei a falar e falei, falei, falei tudo, parados de frente à poça fedorenta de sangue.

Talvez o  LSD já começou a bater, mas falei tudo e tirei dos ombros o peso de não a ter comigo. Ele segurou minha mão a chuva começou a engrossar novamente. Olhei para ele e o puxei começamos a correr na chuva, rindo.

Um carro passou rapidamente por nós e quase me bateu, mas ele me puxou.

-Theo, Eu não lhe vi-Xandra comentou-Sai.. Sai da chuva, lunático!

Meu pai estava no passageiro falando ao telefone e apenas gritou.

-Corre pra casa, sai da chuva!-Fechou novamente a janela e voltou a ir na direção contrária de casa.

Rimos.

-Está excitado-Ele comentou e eu fiquei vermelho.

Acariciou por cima da calça molhada e corremos para casa.

-Potter-Ele apontou todo molhado no meio da casa para a vodka em cima da geladeira, peguei rapidamente e subimos.

Ficamos só de cueca bebendo vodka e a chuva ficou mais forte lá fora, a música tocava e eu escutava de forma diferente nesse momento, a droga me deixou mais leve, dancei pulando na frente de Boris e ele estava rindo de mim.

-Boris-Me aproximei-vamos transar.

Ele riu.

-Okay, mas calma não sei se vo-O beijei.

- Vamos.

- Você sabe como é o sexo gay?

Parei uns segundos para pensar mas meus pensamentos não focavam.

-Sei, não, não sei. Ou sei?

Ele gargalhou.

Me beijou lentamente e me fez ficar sentado no colo dele, continuamos a nos beijar e ele agarrava intensamente minha bunda, apertava, dava tapas de leve.

chuva no desertoOnde histórias criam vida. Descubra agora