Austria (L.S) [long fic]

06.Italian, Louis

Tinha uma cena - da "balada" - que era desse capítulo no anterior, e acabei não percebendo a duplicada mas já arrumei. Erro meu, gente. Compensa reler pelas mudanças no texto.

- St

Reino Unido - Inglaterra

Acordei com alguém atrás de mim. Só não me assustei porque já sabia quem era, mesmo no quarto escuro. William balançava meu ombro, me chamando baixinho como quando éramos criança e ele tinha pesadelos. Ele tirou minhas duas cobertas dos ombros. Estremeci.

— Will... Esci... sto cercando di dormire. (sai... estou tentando dormir).

— Per favore, vieni a dormire con noi. È più caldo. E puoi stare dalla parte di Ed, non ti confonderà con me e ti abbraccerà durante la notte. Dai Lou non voglio che tu sia solo.

— Non pensi che sia troppo strano, io dormo accanto al tuo amante? (Você não acha que é muito estranho, eu dormir do lado do seu amante?)

— Puoi mettere il materasso sul pavimento. Non voglio che tu sia solo. Non c'è bisogno di stare da soli. (Pode colocar o colchão no chão. Só não quero que fique sozinho. Você não precisa ficar sozinho).

— Non ti importava quando volevi scappare con lui. (Você não se importou quando quis fugir com ele). — puxei a coberta de novo.

William resmungou.

— Louis... lo amo.

— Pensei que me amasse também. Sou sua família.

— Sim, sim. Eu amo. Mas você mal falava comigo! Edward era o único que me dava atenção, e não por pena como os outros funcionários de casa... ele muda comigo. Ele tenta ser durão como o irmão dele, mas está sempre sorrindo pra mim. E me roubando beijos. E-

— Eeww. — enfiei o rosto no travesseiro. Senti um tapa na cabeça. Ergui a mão cegamente para tentar bater nele também.

— Lou! Sul serio. Mi dispiace. Me desculpe meu irmão. Eu não tinha cabeça para nada além da minha própria tristeza e dos meus sentimentos por Edie. Você também tinha alguém, não é? — notei a mudança no seu tom. A culpa era real.

Eu conseguia sentir. Mas também tinha uma nova consciência agora. Não queria que ele se lembrasse dela. Não tinha mais ela. Quando voltou a falar, mais alto e mais rápido, eu sabia que estava segurando o choro. Sua voz foi embargando a cada frase.

— Ah meu Deus, é tudo culpa minha, Lou. Sua namorada deve estar tão preocupada... Juro que não sabia de nada. Eu não sabia que iam te sequestrar! Posso pedir para Ed convencer o irmão a mudar de ideia.

Me sentei, abraçando as cobertas. Eu não conseguia vê-lo direito. William era só uma sombra na minha frente. A luz que vinha da janela entrava pouco e tomava mais o teto por causa da altura dos vidros e da intensidade dos postes lá fora.

— Tudo bem que, Harry nem me queria aqui. Ele queria você porque você é mais inteligente que eu, sempre foi. Ed diz que você também é mais irritante, mas ele deve dizer isso porque gosta de mim...

— Respira. — sussurrei. — Respira fundo, William.

Ele foi se acalmando. Lhe estendi uma parte descoberta e o deixei deitar ao meu lado, me abraçando. Encarei o teto no breu, tomando coagem para contar.