11.Italian, Louis

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Inglaterra - Reino Unido

Esfreguei meu rosto no travesseiro aquecido. Não lembro dele ser tão firme na noite passada... Porque alguém dormiria algo duro desse jeito? Se bem que, era muito bom. Me aconcheguei melhor.

— Não sabia que você era do tipo carente... mas também não estou surpreso. — a voz grogue de Styles fazia coisas horríveis com meu corpo. Ele se mexeu de novo. — Louis, meu braço está dormente.

— Hum... Problema seu. — murmurei, ainda de olhos fechados. Ouvi ele bufar. Arregalei os olhos levando um susto ao ter meu braço agarrado e o corpo puxado para cima do dele. — Cristo! Seu ogro.

— Prático...

— Essa é a sua desculpa para ser um homem das cavernas? — Styles riu baixinho. Ergui o rosto na mesma hora para vê-lo, tentando não parece tão óbvio.

Toda vez que ele sorria eu ficava maravilhado. Era um evento raro! A única vez que vi esse homem tranquilo de verdade, de guarda baixa, foi quando acordei de madrugada - no dia que ele levou um tiro. Os analgésicos lhe fizeram dormir de verdade e seu rosto estava livre de expressões ou da tensão constante. Era muito diferente. Fiquei uns bons minutos só olhando para ele até me sentir estranho.

Harry é muito desconfiado. Sério. Ele estava sempre em alerta. Até quando penso que não, percebo seus olhos averiguando os arredores discretamente. Dve ter sérios problemas de confiança, o que, sei ser errado, mas amacia meu ego porque porque em menos de dois meses já ganhei uma parte considerável dela.

Mesmo comigo encima dele, Styles afastou as pernas, ergueu os braços e se alongou no colchão como um gato gigante preguiçoso. Ele resmungou em seguida escutei suas costas estalarem. A mão descansou na minha lombar com alguma hesitação. Puxei o cobertor sobre os ombros para nos cobrir do frio.

— Odeio o clima londrino.

— Minha coxa está latejando.

Falamos ao mesmo tempo. Ele revirou os olhos. Me ajeitei, piscando vagarosamente.

— Você precisa de mais roupas?

— Como está sua coxa? — retruquei.

— Dói como o inferno. — olhei para o teto. — Me responda.

— Bem... Se não for pedir muito, gostaria de alguns agasalhos. Não estou querendo abusar da hospitalidade que possa ter alguém que foi sequestrado, mas realmente não me dou bem com o frio.

Ele resmungou em resposta. Um gemido sonolento saiu arrastando-se bem lá do fundo da garganta e me fez arrepiar inteiro, tentando evitar levá-lo por outra linha de pensamento. Então outra vez, sua voz naturalmente rouca dançou nos meus ouvidos.

— Peça ao Niall. Depois do café, fale com ele sobre todas as consultas e as roupas...

— Quando eu volto a treinar?

— Hoje. Por falar nisso, você não deveria sequer ter parado. Ed poderia continuar lhe ensinando.

— Não seja mal agradecido. Estava cuidando de você.

— Eu não pedi que cuidasse.

— Hmm. — virei o rosto para a janela.

Como posso definir a nossa relação? Isso se existe uma, afinal não estávamos ficando, tão pouco éramos amigos. Em termos simples Harry era um estranho que eu queria conhecer melhor, e me considerava um membro do seu grupo que ele queria levar casualmente para a cama. Bem... chegamos tão perto... Eu o vi nu. Ele me viu nu!

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⏰ Última atualização: Apr 04 ⏰

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Austria (L.S) [long fic] Onde histórias criam vida. Descubra agora