CAPÍTULO 1

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BÁRBARA COLEMAN

— Ah, qual é Brian! Vamo ali no banheiro rapidinho pra eu te mostrar o quão mulher eu posso ser pra você. - enquanto me aproximava ouvi a puta dizer enquanto passava a mão pelos braços torneados do meu namorado. — Essa vaca aí nem é capaz de te deixar louco com eu posso deixar.

— Acredito que a vaca aqui possa acabar com você em dois tempos se se você não tirar as suas garrinhas do Brian! - falei e cruzei os braços a encarando.

— Ah, querida. Não se garante? Tem medo do seu precioso boy gostar do que eu tenho a oferecer? - ela me encara sorrindo. É uma puta mesmo.

— Queridinha, olha pra mim e vê se eu tenho cara de quem não se garante. Não sou uma mulherzinha insegura ou uma puta qualquer que vive para dar em cima de homem comprometido atrás de uma simples transa ou qualquer migalhinha que o tal homem possa te oferecer. - dou de ombros. — Deixe-me ver se eu estou certa do seu plano, você tentaria fazer com ele te levasse pra cama, gravaria a transa e depois pediria dinheiro em troca do seu silêncio não é?

— Escuta aqui...

— Seja mais original, queridinha. E por favor, saia da minha boate ou eu mesmo terei que tira-la. E devo confessar que eu não tenho nenhum problema em acabar com vadias como você. - sorri. — Você tem um minuto pra sair daqui, caso contrário já sabe das consequências.

  Sem esperar por mais a garota sai o mais rápido que pode.

— Barbie, não precisava disso. - meu marido fala.

— Ah, não? Você bem que estava gostando dela passando a mão em você não é? - cruzou os braços e o encaro furiosa.

— É claro que não! Eu resolveria o problema.

— Você bem que estava tentando resolver não é? Se liga, Brian. Eu não sou idiota e você acha que vai me trair e sair vivo acho melhor você se preparar, por que eu mato você e puta. - dei as costas e fui para o bar.

BRIAN HARRISON

Mas que caralhos!

  Caminho até meus amigos e sorrio enquanto descanso a mão na cintura da minha namorada.

— Com licença, vou roubar ela de vocês um pouco. - a puxei gentilmente e levei minha maluca para o nosso escritório. — O que eu já te falei, Bárbara? Já te dei motivos pra achar que eu trairia alguma vez na vida?

— Você é um...

— Um o que? Eu nunca te traí! Já falei que você tem que confiar em mim! Nós somos praticamente casados, caramba! A base de qualquer relacionamento é a confiança! Aprenda a confiar em mim ou nós iremos acabar e dessa vez será sem volta! - falo irado.

— Não seja hipócrita!

— Eu não estou sendo hipócrita! Eu confio em você, confio por que te amo! - grito.

— Ah, não é hipócrita? Você só falta matar qualquer homem que abra a boca pra falar comigo!

— Por que eles são uns idiotas!

— E aquelas vadias são o que?

— Bárbara entende uma coisa eu não vou te trair nunca. - abaixo o tom. — Se um dia isso acontecer, deixarei você fazer o que quiser comigo. Fica tranquila.

   A puxo para os meus braços e a beijo.



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