CAPÍTULO 3

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CAPÍTULO 03

BÁRBARA CORTEZ

- Bárbara, sinceramente eu não sei mais o que faço. Eu sei que nós dois somos muito temperamentais, dois já brigamos com muitos por causa de ciúmes doentio que nós temos um pelo outro e eu reconheço que muitas dessas coisas foram desnecessárias e por isso comecei a me policiar recentemente, ainda estou falhando um pouco, mas estou melhorando. - ele fala. - Você é tão louca quanto eu, já bateu em mulher que deu em cima de mim e já fez coisa muito pior, mas amor, somos adultos. Você já vai fazer 32 anos e eu 29, já chega disso! E outra, já te falei inúmeras vez que eu nunca te traí e não pretendo, você é minha mulher e eu te amo, não há motivos pra você desconfiar de mim. Eu não estou suportando mais isso, me dói saber que você desconfia de mim e dos meus sentimentos.

- Agora eu me senti uma adolescente infantil. - suspiro. - Eu sei que as vezes eu passo do limite, eu enlouqueço, acabo falando coisas que não devia no calor do momento e ajo com infantilidade. Você sabe que eu sou explosiva e se eu ver qualquer mulher dando em cima de você, eu vou pra cima por que eu não sou idiota...

- Mas o problema é que você age como se eu estivesse te traindo com a mulher que está do meu lado, você nem cogita a possibilidade de eu está afastando a mulher, você parte pra cima e ainda duvida de mim. E não dá pra continuar assim! Eu não aguento mais essa desconfiança! - suspira.

- Eu sei que você me ama. - suspiro. - Eu também te amo muito, mas como toda mulher eu tenho minhas inseguranças, você é um homem que chama atenção e querendo ou não essas vacas caem matando em cima de você. Nós estamos juntos há quatro anos e sempre foi assim, até aquela sua ex maluca ficou mais de dois anos no seu pé, você acha que eu aguento isso? É insuportável e é por isso que ajo desse jeito.

- Mas isso não é razão pra você duvidar de mim!

- Não duvido do que você sente, caramba! - falo mais alto. - Eu só não aguento ver aquelas putas se jogando pra cima de você e acabo extrapolando, falo coisas que não deveria. Me desculpa se eu magoei você, amor. Eu sei o que você sente por mim e assim como sinto por você, eu sei que minhas atitudes não estão sendo as melhores e está prejudicando nosso relacionamento, e não quero que nosso amor, nosso relacionamento se acabe por descuidos meus. Vou começar a me policiar e me corrigir, assim como você está fazendo com si mesmo. E a nossa loucura ficará apenas entre quatro paredes, para nós dois.

Me levanto do sofá e vou até ele sentando em seu colo com uma perna de cada lado do seu corpo, o abraço e beijo seu pescoço.

- Eu te amo, meu amor.

- Te amo, minha loira.

[...]

Sorrio ao senti o corpo do meu namorado atrás do meu e logo sinto seus lábios quentes e macios deixar um beijo em minha nuca.

Nós estamos fazendo o almoço juntos, eu estava cortando alguns temperos enquanto ele até agora pouco cortava a carne.

- Você tem uma seção de fotos hoje a tarde, não é? - me pergunta.

- Sim, vai ser às 16h. - respondo. - Mas antes eu vou passar na minha loja matriz, surgiu alguns probleminhas lá que preciso resolver.

- Problemas? São muito sérios?

- Não, mas você sabe como eu sou não é? Eu mesmo tenho que resolver. - falo e me viro pra beijar seu rosto.

- Estava pensando de sairmos pra jantar em lugar novo que abriu, ele é um pouco afastado e não vamos ter aqueles abutres em cima de nós o tempo todo. - me dá um selinho. - O que acha?

- Por mim tudo bem. - dou um cheiro em seu pescoço e em seguida uma leve mordida.

- Perfeito. Vou fazer a reserva. - sussurra com boca bem próxima da minha e então levo minhas mãos rapidamente a sua nuca e o puxo para um beijo.

Brian rapidamente me levanta, me debruça sobre o balcão ficando por cima de mim. Ele rasga a camisa que eu estava vestindo e suga um dos meus seios desnudos, mordo meus lábios com a sensação e levo minhas mãos aos seus cabelos.

[...]

- Eu estou atrasada e nem se quer comi - rio em seu pescoço. - Nós nem preparamos nada.

- Culpa sua! - acusa.

- Minha? Foi você que me agarrou.

- Mas era você que estava toda gostosa com minha camisa. - morde meu ombro. - Não contive. Tinha que pegar minha esposa gostosa.

- Safado! - bato em seu ombro. - Acho melhor me levantar agora e ir me arrumar.

- Ah, não! Tá bom aqui. - me abraçou e cheirou meu pescoço.

- Tá na hora de sair da nossa bolha, grandão.


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