*Mary*Acordo em um pulo com o meu relógio biológico, como o sol ainda não nasceu suponho que ainda seja cinco da manhã. Felizmente eles deixaram minha mochila comigo então levanto rapidamente e entro no banheiro. Faço minha higiene matinal e coloco minhas roupa sujas na mochila. Saio do banheiro, me olho no espelho do armário, não tenho roupas descentes então vou ter que me arriscar a sair com essa mesmo. Meus cabelos negros longos na altura do ombro estão desgrenhados, penteio com a mão fazendo um coque no alto da cabeça e dou uma volta rápida sorrindo para descontrair não estou maravilhosa mas da para gosto.
- É isso, esta na hora de ir! - Coloco minha mochila nas costas, calço meu tênis, saio na ponta do pé enquanto fecho a porta atrás de mim com cuidado para não fazer barulho.
Desço as escadas, graças a Deus não trombo com ninguém sigo para a cozinha e saio pelos fundos que para minha grande sorte a porta esta aberta. O muro dos fundos é baixo, coloco a lata de lixo próximo ao muro e uso para me dar altura suficiente para pular. Antes olho para ver se tem alguém próximo já que meus trajes não me permite movimentos rápidos a não ser que eu queira que vejam meus documentos o que seria muito constrangedor. Tendo segurança de que não tem ninguém por perto, desajeitada eu pulo o muro caindo de costas em uma moita que amortece minha queda.
- Eu achei que era baixo, mas me enganei. - levanto batendo as mãos na minha roupa e tiro as folhas do cabelo enquanto saio da moita.
Foi Mamão com açúcar sair de fininho da casa, foi surpreendentemente fácil. Na rua principal faço sinal para o táxi, que para a beira da calçada, eu abro a porta entro em sequência batendo a porta.
- Bom dia, para onde vamos senhorita? - O homem sorri simpático e me olha pelo retrovisor.
- Bom dia. Rua Condotti, prédio 90 por favor. - Retribuo com sorrio gentil, enquanto olho para mansão a minha esquerda pela janela.
- Foi muito fácil.. - Falo para mim mesma sussurrando pensativa.
Meu apartamento não fica muito longe da mansão, nesse horário não tem trânsito o fluxo corre tranquilamente então chego rápido ao meu destinho.
- Aqui está senhor! - Pelo táximetro vejo que a corrida deu vinte e cinco euros. Abro minha mochila, pego minha carteira e retiro o dinheiro entregando em suas mãos.
- Obrigado senhorita, tenha um ótimo dia. - Ele acena enquanto saio do carro e agradeço enquanto fecho a porta. - Obrigada, igualmente!
Empurro o portão da portaria, subo três lances de escada correndo e finalmente chego na porta do meu apartamento. Respiro fundo para controlar os batimentos cardíacos desrregulados, destranco a portar cuidadosamente e adentro apartamento. Passo pela sala de estar, tudo em silêncio á algo errado Annie nunca deixa a porta de seu quarto aberta quando não está em casa. Se ela tivesse dormindo, eu escutaria seu ronco de porco sufocada. Me aproximo e paro abruptamente com a cena que esta diante de meus olhos, um homem esta armado apontando para o quarto de Annie, jogo minha mochila no chão e me aproximo de vagar com as mãos para o alto.
- Vai ser mais fácil matar você do que eu imaginei. - Ele tem um sorriso sádico em seus lábios ele faz um sinal com a cabeça para dentro do quarto.
- Mary, o que esta acontecendo? - Os olhos da minha melhor amiga gritam por socorro.
- Calma, eu vou tirar você dessa. - Com a arma próxima ao meu rosto eu entro no quarto abraçando Annie que esta sentada em sua cama. - Olha não precisa ser assim, é dinheiro que você quer? Eu tenho pouco mas posso te dar algo para desistir disso.
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A Dona Da Mafia
Roman d'amourMary Mackenzie é uma recém formada em jornalismo. A lei é moral é sua inspiração. E está determinada a arriscar sua vida por um furo, destruindo assim a principal organização da máfia: os Los Zetas, comandado pela família Lucchese na Itália. Atrás d...