Ciúmes

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Faz dias que eu estou na Mansão Malfoy e tenho ignorado todas as investidas de Tom, o que está cada vez mais difícil já que dormimos no mesmo quarto.

E não posso ignorar o fato de que ele me deixou sozinha por dias para ajudar a Lestrange em sua missão, isso me deixa estranhamente mal, se eu passo muito tempo longe dele é como se eu estivesse cada vez mais fraca e piora quando eu sei que está com outra pessoa.

Parece certo está ao lado dele, eu me sinto bem. Nunca tinha sentido algo parecido mas eu aprendi bastante coisa como diretora da sonserina, e o orgulho é uma delas.

- Senhorita Mallory? - fala uma voz suave atrás da porta me tirando dos meus devaneios.

- Pode entrar! - falo curiosa em saber quem bate em minha porta essa hora da noite.

Assim que ela abre me deparo com um garoto de 17 anos e aparência cansada, cabelos escuros como a noite e feições melancólicas.

- Me desculpe entrar assim, sei que está de noite mas eu acabei de chegar e assim que soube que a senhorita estava aqui resolvi falar com a senhora. - fala com receio de que eu me irritasse, era comum o Lorde castigar pessoas indesejadas por minha parte ou as que fizessem algum comentário desrespeitoso.

- De maneira alguma, já estou acostumada com os alunos batendo na minha porta de madrugada para tomar chocolate quente com biscoitos, acho que desde que Dumbledore começou a lecionar. - falo dando um sorriso gentil e ele me retribui com um pequeno sorriso tímido fechando a porta.

Faço sinal para ele se sentar na cama e eu pego uma bandeja que estava em uma mesinha com chocolate quente e alguns bolinhos o fazendo arquear uma sobrancelha e eu dou um sorriso envergonhada.

- As vezes eu sinto falta de Hogwarts, sinto falta de minhas crianças. Mas elas ficaram melhor sem mim, acho que sabe minha história, certo?

- Sim, o Lorde das Trevas disse que não devemos te incomodar com isso ou lhe causar mal, a sentença é algumas horas de tortura seguida por uma morte lenta e dolorosa, nada mais que o comum. - fala com naturalidade.

- Creio que não tenha medo da morte então. - provoco-o e ele me responde em um tom divertido.

- Então eu estou te incomodando, senhorita? - fala com um sorriso de lado e eu rio.

- Nenhum pouco. Ainda não se apresentou formalmente e receio que não lembro de todos os meus alunos, alguns não eram tão apegados a mim então mal os via. Suponho que seja um deles.

- Sou Regulus Black e realmente nunca conversamos devidamente, sempre passo despercebido. Principalmente quando seu irmão é um maroto. E... é dele de quem eu vim falar.

- O que quer saber sobre ele, Regulus? - pergunto confusa.

- Ele fugiu de casa a uns poucos anos mas eu ainda era bem novo, ele era a única pessoa que parecida me entender, nunca me disse que se sentia tão deslocado na família. Eu teria o ajudado mas ele não se importou comigo e agora eu estou perdido, estou preso em uma armadilha que eu mesmo me coloquei. - fala com pesar e eu coloco minha mão em seu ombro para reconforta-lo.

- Do que está falando, Reg? - falo e ele parece se sentir a vontade com seu mais novo apelido.

- Não posso te contar agora, não quando está tão perto dele.

Por que será que eu tenho a leve impressão de que ele não fala de Sirius?

- Sei que um dia irá me contar e isso é o suficiente, mas sei que não veio no meu quarto no meio da madruga apenas para me deixar curiosa.

Olhos de prata × Tom Riddle💚Onde histórias criam vida. Descubra agora