Capitulo 25

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Fecho a porta com toda a força que tinha. Corro para fora daquele estabelecimento e vou para o carro. Sento-me e tranco as portas, agarro-me ao volante e começo a chorar e a gritar.
- Como é que pude ser tão burra? - as lágrimas caem pela minha cara.
Ligo o carro e dou a volta para sair daquela rua nojenta e sombria. As lágrimas faziam com que tivesse a visão um pouco turva, não devia conduzir nestas condições mas eu não quero saber.
Ao sair da rua, perco o controlo do carro ao ver uma luz bastante forte demasiado perto, e foi aí que tudo ficou escuro e naquele momento tive paz.

*Zayn P.O.V*
- O que foi aquilo Layla? -pergunto ao ouvir a porta a bater.
- Deve ter sido uma colega minha à procura de um quarto livre, não te preocupes.
- Fodasse sai de cima de mim! - levanto-me e visto os boxers juntamente com as calças.
Saio dali sem lhe dizer mais nada e quando entro no átrio principal vejo que estava quase vazio. Isto não era comum! Saio do bar e ao fim da rua vejo imensas luzes de sirenes e um monte de gente. "Não acredito que me estão a tapar a passagem" penso. Entro no carro e dou a volta para sair da rua. Ao passar vejo o carro que me parecia familiar mas depois de tanto álcool acho que tudo me parece familiar. Coitada da rapariga que tinha tido o acidente, o carro estava com um aspeto horrível.
Quando passo com o meu carro ao lado dos carros que tiveram o acidente, vejo um casal a chorar enquanto olhavam para a rapariga que ia na maca. Tive a perfeita visão da Kimberly.
Kimberly?
Paro o carro e saio do mesmo deixando a porta aberta. Passo pelo meio das pessoas até chegar ao pé dos paramédicos. Era ela. Ela estava ali deitada. Vou ter com o casal e eles olharam-me com desprezo.
- O que é que aconteceu?
- Nós vínhamos de um restaurante e de repente um carro atravessa-se à nossa frente e eu não consegui parar a tempo... - a senhora desfez-se em lágrimas
- Como está a rapariga? - tento parecer calmo
- Não sabemos muita coisa, apenas que está inconsciente. - responde o homem
Vou ter com um paramédico e agarro-lhe no braço.
- Senhor neste momento não posso, não vê que estou a meio de uma urgência?
- Posso ir com ela na ambulância?
- E quem é você? Claramente que não sabe o que diz, o senhor está bêbado.
- Cala-te caralho, responde-me só se posso ir ou não! Ela é a minha namorada!
- Não, não pode ir. Agora desapareça.
- Para que hospital vão? - pergunto a uma senhora
- No centro da cidade, foi o que percebi.
- Obrigado.
Volto para o meu carro e a ambulância foi em direção ao hospital. Fui a segui-la até ao hospital e quando lá cheguei fui estacionar o carro e corri para a receção do hospital. Os paramédicos entraram e apressaram-se a ir lá para dentro onde eu não podia entrar. Perguntei na receção se sabiam o que se passava mas apenas me diziam que não podiam dar quaisquer informações pois mais tarde o médico iria aparecer.
Esperei horas sentado numa cadeira e quando finalmente um médico veio na minha direção, levantei-me.
- É familiar da menina Kimberly?
- Sou o namorado, os pais ainda não sabem do acontecimento.
- Muito bem, a menina Kimberly está neste momento a completar uns exames. O seu estado não é o melhor pois fraturou uma costela. Os exames que estamos a fazer neste momento é exatamente para ver como está o bebé pois nos registos dela isso não estava lá e a meio de um exame descobrimos que estava grávida.
Grávida?! Isso não é verdade, não pode.
- Tem a certeza do que me está a dizer?
- Sim tenho, não sabia da gravidez?
- Não.
- Quando a menina Kimberly acordar poderão falar sobre isto, preciso de voltar para junto dela. Volto em breve.

Nothing Could Be Worst (Zayn Malik FanFic) *TERMINADA*Onde histórias criam vida. Descubra agora