S I N A D E I N E R T
Porra... Por que ele tinha que ser tão adorável com Sofya? Por que ele tinha que ter esse efeito em mim ainda?
— E aí, você apenas soma esses dois números... — Noah fala apontando para o papel.
— Assim? — Sofya escreve algo e Noah sorri contente.
— Perfeito! — elogia.
Minha irmã da um gole em seu achocolatado que eu fiz e Noah começa a falar:
— Sabia que sua irmã, — olha para mim rapidamente. — Me contou que um dia você quer ter uma plantação de abacates? É verdade isso?
Ele se lembrava do que eu disse. Quando contei a Noah, quando o mesmo estava tendo uma crise de ansiedade no hotel...
— Uhum. — murmura minha irmã. — É a melhor fruta do mundo, e eu preciso dela para ser feliz... Então, preciso da plantação de abacates para ter o tempo todo. — da de ombros e eu sorrio.
Ela começa a recolher suas coisas e coloca sua caneca na pia. E puxa minha mão para eu me ajoelhar na sua altura.
— Eu acho que Noah está gostando de você. — sussurra no meu ouvido.
— E por que acha isso? — sussurro de volta.
— Enquanto eu fazia meus exercícios, Noah te olhava. Não era um olhar normal, era aquele olhar de quem dividiria o suco no lanche com você. — eu rio e seguro a mão de Sofya.
— Mais tarde a gente conversa sobre isso.
Ela se afasta e abre a porta e se despede de Noah, o mesmo se ajoelha para ficar na altura dela e da um beijo em sua bochecha.
— Obrigada, Noah. Tchau Si, mamãe deve estar me esperando. — manda um beijo no ar para mim e fecha a porta.
Ficamos em silêncio e eu finalmente olho para o Noah, que me olhava de cima a abaixo.
Estava tão concentrada nele com Sofya, que nem lembrava que tínhamos nos beijado... Nos beijamos, o que faríamos agora? Eu realmente acreditava nele?
— Se a Sofya é sua irmã e está aqui, quer dizer que... — começa.
— Sim, minhas irmãs e minha mãe se mudaram para Los Angeles. — sorrio. — Única coisa que deu certo para mim.
Ele se aproxima e eu não me afasto.
— Podemos dar certo também, e você sabe disse. — acaricia as costas da minha mão. — Você confia em mim... Acredita em mim?
Respiro fundo. No fundo, eu sei que eu acreditava e confiava nele. Suas palavras soavam sinceras ao dizer que tudo foi por causa do pai.
Mesmo depois de Noah ter falado aquilo na Alemanha, ele levou uma facada por mim. Se eu fosse qualquer uma, não faria isso.
— Eu tenho medo, Noah. — confesso. — Eu não quero sair machucada...
Ele segura meu rosto e deixa um selar no topo de minha cabeça e segura em minha cintura, me puxando para perto e logo estamos em um abraço.
Descanso meu queixo em seu ombro, e meus braços ficam em volta de seu pescoço. Eu sentia falta dos braços dele, eu sentia falta de Noah.
Sinto uma de suas mãos acariciar os meus cabelos, me acalmando.
— Eu prometo, Sina... Não quero e não vou, te machucar. — fala baixo.
Eu suspiro e me desvencilho de seus braços e seguro seu rosto, acariciando sua bochecha lentamente com o polegar. Aproximo nossos rostos e uno nossos lábios. Um beijo lento, seus lábios se fecham aos meus, sua língua procura a minha lentamente e sentia como se Noah fosse uma droga para mim na qual eu, era viciada.
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𝘁𝗵𝗲 𝗴𝗲𝗿𝗺𝗮𝗻 𝗴𝗶𝗿𝗹 | 𝗇𝗈𝖺𝗋𝗍
Fanfiction✔︎ 𝗖𝗢𝗡𝗖𝗟𝗨𝗜́𝗗𝗔 +Sina|| ❝ Porque ficar perto de você me deixa louca e ficar longe de você, me deixa louca também... ❞ +Noah|| ❝ Algo me prende a você, Deinert. Não sei o que é... Mas gosto. ❞ Onde Noah é rico e babaca e tem que viajar para a...