3/3
S I N A D E I N E R TEntro em seu quarto e ele fecha a porta. Começo a procurar o seu remédio e ele se senta na cama com as mãos no rosto.
Ainda bem que eu já sei como é o remédio, já vi ele tomar.
Eu olhava para ele e percebia o mesmo respirar fundo, uma lágrima escorre de sua bochecha e sua mão trêmula a limpa rápido.
Sabia que ele não queria que eu o visse desse jeito.
Me assusto ao ouvir um barulho dele. Arregalo os olhos ao vê-lo com falta de ar. Minhas mãos seguravam seus ombros e sei que é inútil, mas pedia para ele respirar. Contei até três com Noah, e torcia para sua respiração voltar ao normal. Me agoniava vê-lo assim.
— Sina... — ele em chama ao sua respiração ficar um pouco melhor, mas não cem porcento. — A gente não vai achar agora esse remédio... — da uma pausa e respira fundo. — Eu... — suas palavras se perdem.
Eu não sabia o que fazer. As mãos deles tremiam, algumas lágrimas caiam e ele respirava fundo. Coloco a mão em seu peito e sinto seu coração bater rápido, ele coloco sua mão em cima da minha e me olha.
Eu o abraço. Ele me aperta fortemente. Eu acaricio seus cabelos e seguro seu rosto para ele olhar para mim.
— Tente seguir a minha respiração. — falo e eu respiro fundo. Ele faz o mesmo.
Seu rosto descansa em meu peito, sei que o mesmo podia ouvir meu coração bater. Suas mãos estavam firmes em minha cintura e as minhas acariciam seus cabelos.
Faço isso uma série de vezes e um trovão escoa e ele tampa os ouvidos.
— Parece que eu estou morrendo... — diz e eu o abraço. — Dias chuvosos faz parecer que eu estou preso.
— Você não está morrendo. Por favor... Olhe para mim. Lembra quando você me fez várias perguntas para saber sobre mim, você esqueceu de perguntar se eu tinha irmãs. — começo e ele me olha atentamente.
Li uma vez que quando uma pessoa está em uma crise de ansiedade, é bom você distrair ela para tirar o foco dos sintomas.
— Você tem irmãs? — pergunta e percebo que sua respiração estava mais calma.
Antes de responder, eu entrelaço nossos dedos e eu me deito em sua cama o puxando também. Rapidamente seu braço envolve minha cintura e ele esconde seu rosto na curva do meu pescoço. Acaricio seus cabelos.
— Eu tenho duas. Sofya e Joalin, são mais novas. Joalin gosta de borboletas e o sonho dela é encontrar uma com as asas roxa. Sofya um dia quer ter uma plantação de abacates.
Noah deu um sorriso leve.
— Quero conhecê-las um dia.
Você está indo bem, Sina.
Coloco a mão em seu coração e percebo que ele não está tão acelerado como antes.
Sentia meu pescoço um pouco molhado, Noah ainda chorava um pouco.
— Eu prefiro gloss do que batom, já te contei isso? — pergunto e ele respira fundo.
— Nunca. Eu acho que gloss deixa os lábios mais beijáveis. — ele diz e eu sorrio.
Ficamos em silêncio e eu sentia ele mais calmo. Meus dedos faziam desenhos imaginários em seus cabelos e a chuva estava mais fraca.
Ele se ajeita mais e cola nossos corpos, se é que isso é possível, e deixa um suspiro escapar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝘁𝗵𝗲 𝗴𝗲𝗿𝗺𝗮𝗻 𝗴𝗶𝗿𝗹 | 𝗇𝗈𝖺𝗋𝗍
Fanfiction✔︎ 𝗖𝗢𝗡𝗖𝗟𝗨𝗜́𝗗𝗔 +Sina|| ❝ Porque ficar perto de você me deixa louca e ficar longe de você, me deixa louca também... ❞ +Noah|| ❝ Algo me prende a você, Deinert. Não sei o que é... Mas gosto. ❞ Onde Noah é rico e babaca e tem que viajar para a...