༶༝☆༝༶ twelve

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N O A H  U R R E A

Ela não sabia, mas eu tinha capturado um momento em que ela recebia o vento. Foi tão espontânea a foto que eu me pegava olhando para a mesma sempre.

Sina de olhos fechados e braços abertos, um sorriso no rosto e sua cabeça um pouco apontada para cima sentindo o Sol em sua face.

Agora eu ouvia ela cantar uma música baixinho, o que me fez sorrir enquanto eu dirigia o carro.

Entro no meu quarto no hotel. E coloco a câmera no criado-mudo. Sina disse que precisava voltar para o hotel e resolver algumas coisas. E com certeza, seria as "coisas" que ela não queria me falar.

Eu vou respeitar o espaço dela. Decido tomar um banho, vai tirar um pouco do meu estresse, provavelmente.

Tirava alguns pelos em meu queixo com o barbeador e enrolava uma toalha na cintura. Estava ficando tarde, eu estava arrumado e Sina não aparecia.

Oh porra...

Me olho no espelho e como sempre, eu estava um gostoso. Acho melhor descontar meu desejo sexual pela Sina em alguma outra pessoa. Ela não me dava bola e não quero forçar a barra.

Quando me lembro da Sina na balada, meu pau começa a dar sinal de vida. O vestido que ela usava... Meu Deus.

Pego minha carteira e meu celular e coloco no bolso.

Atravesso o corredor e vejo uma camareira me olhando, era jovem e tinha um corpo muito esbelto. Ela estava organizando algumas coisas e eu rapidamente, pego meu celular e coloco no tradutor.

Mein Zimmer ist genau dort, wenn Sie interessiert sind, werden Sie heute dort sein. — Digo orgulhoso pelo meu alemão ter funcionado.

Ela cora e da um sorriso.

Ich werde da sein. — diz no meu ouvido e se afasta.

Ah isso!

Consegui uma distração hoje, Noah Urrea está na área de novo, baby! Eu iria me encontrar com essa camareira no meu quarto hoje a noite.

Volto para o meu foco do começo. Bato na porta de Sina e ouço passos se aproximando.

— Quem é? — ouço a perguntar do outro lado.

— Sarah. — ironizo. — Noah né, Sina. — rio de leve.

A conhecendo sei que ela revirou os olhos agora mesmo.

A porta é aberta e a vejo. Seus olhos estavam vermelhos, meu sorriso desaparece ao ver que ela não estava bem. Sem dizer nada, fecho a porta atrás de mim e a abraço.

Seu rosto descansa em meu peito e eu apoio meu queixo em sua cabeça. Suas mãos rodeiam minha cintura e as minhas acariciam seus cabelos loiros.

Inalava seu perfume doce, uma de minhas mãos desce até as costas dela e faz movimento circulares pressionando um pouco os nós de suas costas. Ela suspira e sinto sua respiração em meu pescoço e meu coração começa a palpitar rápido.

A última vez que eu me senti assim, deu merda.

— Por favor, não me pergunte o que aconteceu. Só... Fica comigo. — diz.

𝘁𝗵𝗲 𝗴𝗲𝗿𝗺𝗮𝗻 𝗴𝗶𝗿𝗹 | 𝗇𝗈𝖺𝗋𝗍Onde histórias criam vida. Descubra agora