-𝚂𝚒𝚡𝚝𝚑-

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Me avisem qualquer erro, por favor.

Não se esqueçam de votar nesse capitulo e comentem bastante hheh

[...]

- Meu deus! Acho que estamos perto!- Jaehyun largou sal pasta e o notebook na cama e colocou as mãos à boca, desaceditado.

O dialogo e planejamento deram certo e Vincent estava a um passo de fechar negócio.

- Não disse? Um passeio por Paris era a solução.- Taeyong fechou a porta atrás de si. Já era entardecer na cidade, a reunião levou tempo, mas ocorreu como esperado.

- Tae, você tem noção do que estamos prestes a fazer? É o negócio de nossas vidas!- Jaehyun se aproximou, segurando as mãos alheias, extremamente empolgado. Para um workaholic a situação era o máximo, mas para um desacreditado com o emprego, era só mais um dia.

- Sim.- Taeyong riu da animação do colega e sentiu um abraço lhe atingindo.- Muito obrigado! Nossa! Estou tão feliz!- A adrenalina do momento não fez Jaehyun perceber o que tinha feito e o quão nervoso isso lhe deixara. Pouco depois, o choque de realidade iria o atingir em cheio.

- Eu... eh... desculpe.- Largou o menor e o olhou.

A proximidade dos rostos deixou Taeyong entorpecido.- Pode abraçar mais se quiser.- Sussurrou.

Jaehyun ponderou sobre o que faria a seguir, mas aquele olhar sobre si e toda aquela proximidade, se uniu a empolgação do momento e ele se rendeu à vontade de seguir abraçando aquele corpo quentinho.

Abraçou Taeyong, dessa vez com uma intensidade e firmeza que não havia antes. Viu o menor retribuir seu abraço do mesmo jeito. Fechou o olho e respirou fundo, como se memorizasse cada cheiro e sensação que sentia. Viu braços passando delicadamente por suas costas e suspirou. Inconscientemente, direcionou seu nariz ao pescoço alheio, e inspirou o mais fundo que conseguia, ouvindo agora, suspiros de volta.

Jaehyun se viciava em tudo que sentia. Se viciava em tudo que proporcionava. E sabia que não estava sozinho. Algo em si gritava que Taeyong sentia o mesmo.

Aquele abraço foi pouco a pouco se desfazendo, mas sua intensidade não. As mãos de Jaehyun chegaram até a cintura alheia e Taeyong segurou seu pescoço. Quando ambos abriram os olhos, já estavam próximos demais para recuarem, então... se beijaram.

A certeza que tinham de serem correspondidos se deu por esse momento. Pela naturalidade que ambas as bocas se aproximaram para o ato. Não teve quem tomasse a atitude. Ambos foram juntos selar esse instante.

O enlace era calmo, contrastando com a agitação de antes. Taeyong e Jaehyun não tinham pressa e nem haviam de ter. a timidez também parecia ser um elemento de grande presença para toda a delicadeza do ato.

Devagar, Taeyong foi deslizando suas mãos pelos braços alheios, ouvindo uma respiração pesada como resposta. Jaehyun agiu de imediato, levantando seus toques até as costelas do outro.

Pouco a pouco, Taeyong caminhou à frente, tão delicado quanto o beijo explorador que davam. Tão firme quanto as línguas molhadas que se tocavam. Lento, como tudo parecia estar naquele momento. Sentiu o maior ir acompanhando seus passos.

Pararam à beira da cama do menor e esse pequeno momento fez Jaehyun cortar as asas de seu coração e recuperar o fio de razão em si.- Eu não posso...- Sussurrou penoso com os lábios vermelhos.

- Fiz algo errado?- Taeyong abriu os olhos rapidamente temendo algum ato exacerbado.

- Não, é só que...- Jaehyun também abriu seus glóbulos oculares.- ...desculpe, não dá.- Se desvencilhou do menor e caminhou até a janela.

Taeyong ficou um tempo parado, olhando para o outro. Queria entender o que havia ocorrido para que um momento tão bom chegasse naquele instante tão instável.

- Hey, o que houve?- Taeyong se aproximou, após longos minutos, e deu um toque no ombro alheio.

Jaehyun fechou os olhos, colocou sua mão sob seu obro e suspirou.- Eu... eu não sei bem, só... não consigo.

- Ok, não se preocupe, não faremos nada que você não queira.- Taeyong ainda tentava entender o gatilho disso tudo.

- Mas... e se eu te disser que... quero?- Jaehyun se virou e olhou o colega.

- Então direi para não se preocupar que não faremos nada que você não consiga.- Deu um leve riso ao maior e suspeitou já saber sobre o que se tratava o conflito.

- Desculpa por isso, eu gostei, só não sei bem onde iríamos parar e...- Jaehyun andava de um lado a outro do quarto, falando sem para e tentando tirar seu terno e gravata.

- Hey, calma, não precisa se desculpar.- Taeyong tentava o acalmar.- Eu que peço desculpas se fui longe...

- Não precisamos de desculpas, se fomos longe, fomos juntos...- Parou para olhar o menor.- Eu queria tanto quanto você.

O silêncio que se instalou a seguir dizia tudo. Ambos queriam e não se arrependiam. Jaehyun travou não pelo beijo, mas para onde ele poderia levar.

- Deixa que eu te ajudo com isso.- Taeyong riu das caretas do colega e se aproximou de sua gravata, o auxiliando a tirá-la.

Quantidade de palavras: 802 palavras.

𝚄𝚖 𝚚𝚞𝚊𝚛𝚝𝚘 𝚎𝚖 𝙿𝚊𝚛𝚒𝚜: 𝕁𝕒𝕖𝕪𝕠𝕟𝕘Onde histórias criam vida. Descubra agora