𝚄𝚖 𝚚𝚞𝚊𝚛𝚝𝚘 𝚎𝚖 𝙿𝚊𝚛𝚒𝚜: 𝕁𝕒𝕖𝕪𝕠𝕟𝕘

-𝚃𝚎𝚗𝚝𝚑-

ÚLTIMO CAPÍTULO GENTEEEEH, agradeço para quem acompanhou até aqui essa adaptação... 

boa leitura e até mais...🙂

[...]

Fazia frio naquela noite de natal. Taeyong estava bem agasalhado, parado a porta da mansão. Podia parecer bobo para um homem feito como ele, mas sim, estava reunindo coragem para tocar a campainha. Pois, ele sabia muito bem o que estava por vir.

Todo ano era a mesma coisa.

O poderoso Sr. Lee, também conhecido como seu pai, convidava os investidores da empresa para as festividades. Não só investidores, mas possíveis investidores também participavam do banquete. Era um show de falsidade e exibição que Taeyong não fazia questão alguma em participar.

Mas, era sua família no final das contas.

Soltou um longo suspiro, vendo o rastro de fumaça sair de sua boca e se perder pelo ar. Olhou para a garrafa de vinho qualquer que trazia em mãos. Sabia não haver necessidade, pois seu pai sempre comprava garrafas e mais garrafas de uma adega cinco estrelas. Sabia que seu agrado seria totalmente ignorado. Mas, ainda assim, Taeyong trazia alguma coisa. Tentava ser simpático, apesar de não surgir tanto efeito.

Tocou a campainha, finalmente, apertando firme a garrafa pelo nervoso. Não demorou muito em ver um segurança atendendo.

- Boa noite...- O homem vasculhava uma lista em um tablete. Ele parecia ser novo trabalhando por ali. Essa era a única razão para o filho caçula não ser reconhecido de imediato.

- ...Ah! Sim, meu deus! M...me desculpe, Sr. Lee.- O rapaz logo ficou tenso ao checar quem era.

- Hey, tranquilo, você só está fazendo o seu trabalho.- Taeyong sorriu simpático, tentando acalmar o segurança. Ele nunca entendeu porque a família precisava disso tudo para uma simples noite de natal.

Porque não poderia ser só eles? Só a família e nada mais? Porque essas pessoas estão aqui e não em suas casas?

Taeyong nunca havia de entender.

Aliás, havia momentos em que sua mente o traía e pensava no caos que poderia ser uma noite de natal só com os quatro. Porém, de qualquer forma, eles são família e haviam de se entender. Certo?

- Sim, mas...

- Sem mas, está tudo bem e feliz natal!- Levantou a garrafa, como um brinde, e adentrou o jardim.

Tudo estava impecavelmente decorado. Luzes e mais luzes de natal se espalhavam por cada metro quadrado da casa. As árvores do belo jardim todas acesas e Taeyong sabia que tudo era obra de seu vaidoso pai. Bem, ao menos aos mandos, porque as execuções eram dos pobres empregados. Os investidores e seus familiares conversavam amigavelmente pelos cantos. Taeyong não ouvia, mas podia apostar que só falavam de uma coisa: Negócios.

- Filho!- Sra. Lee surgiu num elegante vestido vermelho.

- Olá, mãe!- Taeyong abriu os braços, recebendo um apertado abraço.

- Que bom que chegou, não aguentava mais isso aqui.- Ela sussurrou em seu ouvido.

- Sabe que só venho por você.- retribuiu o sussurro.

- Não diga essas coisas, é uma noite de família.- Ela sorriu o soltando.

-Por aqui parece ter muitas mesmo.- Taeyong disse sarcástico e sua mãe lhe deu um fraco tapa no braço.

- venha! O guiou para dentro da casa.

- Mãe, eu trouxe um vinho só para...você sabe.- Deu de ombros sem saber ao certo porque insistia naquilo.