-𝙴𝚒𝚐𝚑𝚝𝚑-

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Me avisem qualquer erro, por favor.

Espero que gostem desse capitulo, e não se esqueçam de votar e comentar bastanteeee, amo ver os cometários de vocês kkkkk

[...]

- EU NÃO ACREDITO!- Jaehyun exclamou empolgado enquanto retirava sua gravata.- Sua argumentação foi perfeita, Tae.

- Graças a seu levantamento, né?- Taeyong fechou a porta do quarto. Vincent havia fechado o negócio com êxito.

- Que isso, não seja modesto!- Jaehyun retirou suas calças.- Você foi brilhante!

- Quem diria que agora estaríamos brigando para reconhecer o trabalho do outro?- Taeyong riu e repetiu o gesto do maior.

- Foi um belo trabalho em dupla, pronto.- Jaehyun encerrou o assunto e os dois concordaram rindo.

Pouco a pouco os risos foram cessando e o silêncio tomando conta do ambiente. Jaehyun seguia de roupas íntimas arrumando sua mala e Taeyong fazia o mesmo também de cueca. Eles trocavam alguns olhares, porém nada diziam. Com o negócio fechado, a partida ocorreria já no dia seguinte. Esse era o acordo com Sr. Choi.

- Você viu minha meia?- Jaehyun se aproximou de Taeyong.

- Não.- O menor se virou respondendo e pode perceber a curta distância que estavam agora.

- Eu...- Jaehyun parecia entorpecido. Olhava para os lábios de Taeyong enquanto passava as mãos pelos braços do menor.

- Sim...- Taeyong alterava seu olhar para os lábios e os olhos do maior. A química entre eles era imensa. O desejo também. Era difícil para ambos controlar.

- Eu... eu não consigo resistir...- Foi tudo que Jaehyun pronunciou antes de atacar ferozmente a boca alheia.

Eles se beijavam como se o mundo dependesse daquilo. Atacavam os lábios um do outro como formiga ataca o açúcar. As mãos de Jaehyun agarravam o cabelo de Taeyong, que apertava a cintura do maior e ouvia seus baixos gemidos.

O calor de toda aquela pegação já refletia em ambos os corpos. A excitação aparecia entre as pernas e eles podiam sentir. Sentiam o que tudo aquilo causava em si e no outro. Era viciante.

Jaehyun jogou o menor na cama sem nenhuma delicadeza. Deixou mordidas no maxilar e viu Taeyong suspirar. Conforme descia seus beijos, abaixou com certo desespero sem deixar de beijar cada centímetro do corpo do menor.

O maior colocava para fora todo tesão que se acumulava por dias. Talvez até mais. Todo o tesão em si que ele insistia em prender por medo. Medo da rejeição. Medo do julgamento. Medo de ser ele mesmo.

Agia com pressa, porque sabia que logo sua mente o trairia, com pensamentos penosos. Logo sua mãe estaria lhe questionando, sua irmã estaria chocada e seu pai...ah, sim, seu saudoso pai. O que Sr. Jung acharia do seu filho em tal posição? Isso era demais para Jaehyun aguentar, então ele agia para esquecer.

Taeyong percebia o desespero do rapaz e todo aquele clima sexy de antes, deu lugar a um estado de preocupação.

- Hey, calma, eu não vou fugir.- Tentou, sem sucesso, chamar atenção de Jaehyun.- Jung? Hey?- E com cuidado, levantou a cabeça do maior.- O que houve?

- D...desculpe, eu...- Jaehyun encostou sua cabeça no abdômen a sua frente.- Te deixei na mão, foi mal mesmo.

- Jaehyun, olha para mim, o que está havendo? Você parecia, sei lá, estava um clima legal e...- Foi interrompido.

- Eu quero, mas ainda é difícil.- Jaehyun se levantou.

- Achei que...bem, não importa. Já falamos sobre, né? Eu deveria prever que...- Taeyong permanecia sentado, na mesma posição.

- Eu que fui pra cima, perdoe se faço parecer usar você, mas...

- Ok, passou, não se culpe, por favor.- Taeyong levantou da cama.- Só vamos seguir nas malas, ok?- Jaehyun acenou positivamente.

[...]

Aquela manhã soava mais fria do que nunca. Aquela semana foi mais intensa que o planejado.

Jaehyun acreditava que tudo se encerraria com seu sorriso e sua felicidade plena. O negócio fechado era tudo que sempre quis. Mas porque não se sentia empolgado? Porque deixar aquele quarto em Paris lhe parecia precipitado? Porque sentia que não tinha vivido tudo que ali precisava viver?

Taeyong jurava que seria só mais um trabalho chato. Que, ao final, estaria louco para entrar no avião e partir para um outro lugar qualquer. Sair dali, dos mofos e trabalho. Então, porque se sentia triste pelo fim? Porque estava apegado aquele quarto? Porque o pensamento de trabalhar mais um pouco lhe parecia atraente?

Jaehyun e Taeyong chegaram ao fim da jornada, mas subestimaram o poder de Paris, porque se sentiam ao contrário do habitual. Ao contrário do que esperavam.

Jaehyun penteava o último fio, olhando seu reflexo no espelho, encarando sua imagem cansada. Dormiu nada está noite, seus pesadelos vieram lhe assombrar.

Taeyong amarrava seu último cadarço, via o brilho de seu cabelo na ponta do sapato. Estava cansado, sua rinite havia atacado pela noite.

Jaehyun fechou a última mala, ajeitou a gravata e colocou o notebook debaixo do braço. Taeyong teve dificuldades para alocar tudo em sua mochila, mas conseguiu o feito e vasculhou o quarto para ter certeza de que nada ficou pata trás.

- Está tudo contigo?- Taeyong perguntou.

"Não, ainda falta você." Pensou Jaehyun.

- Sim, e você?- respondeu.

"Ainda me falta algo...ou melhor, alguém" Pensou Taeyong.

- Está tudo aqui.- Respondeu.

- Bem, então vamos?- Andou até a saída e girou a chave tão devagar quanto o passo de uma velha tartaruga.

Quando a porta se abriu, nenhum passo foi ouvido. Jaehyun olhou para Taeyong. Taeyong olhou para Jaehyun. Ambos sabiam que tudo aquilo que se passou naquele cômodo ficaria ali. Jaehyun sabia não ter coragem para levar algo adiante e Taeyong não ousaria forçar o tempo de quem não está pronto.

Por fim, tudo se resumiria a uma memória que o quarto guardaria e os mofos manteriam segura.

Deram o primeiro passo juntos e Taeyong saiu primeiro. Olhou para trás e viu Jaehyun saindo e trancando a porta. Era o fim.

- O que aconteceu aqui...- Jaehyun ousou se prenunciar, com voz baixa e seu rosto cabisbaixo.

- Quando você estiver pronto será melhor.- Taeyong o respondeu, rindo em sua direção.

- Sim, será.- Jaehyun espelhou o sorriso e juntos, partiram.

Quantidade de palavras: 964 palavras.

𝚄𝚖 𝚚𝚞𝚊𝚛𝚝𝚘 𝚎𝚖 𝙿𝚊𝚛𝚒𝚜: 𝕁𝕒𝕖𝕪𝕠𝕟𝕘Onde histórias criam vida. Descubra agora