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OS PRIMEIROS PINGOS DE CHUVA ATINGIRAM-NOS enquanto ainda se moviam pela floresta densa

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OS PRIMEIROS PINGOS DE CHUVA ATINGIRAM-NOS enquanto ainda se moviam pela floresta densa. Grandes gotas infiltraram-se pelas copas das árvores e caíram no solo, esparramando-se translúcidas sobre a terra e sobre um tapete de folhas em putrefação e musgos.

Não demorou a se multiplicarem, gotejando das ramagens e, em pouco tempo, enlameando o solo da floresta. Mas foi quando um trovão soou a distância, o seu som reverberando por cada metro quadrado, que Sasuke se deteve e fez sinal para que Sakura parasse também.

Ela o fez, parando a alguns passos de distância do homem jovem e alto que a acompanhava. Os pingos de chuva tinham começado a molhar o manto negro que ele usava, bem como os cabelos que eram tão negros quanto as penas lustrosas de um corvo.

— Vamos nos abrigar em algum lugar e esperar passar? — perguntou-o, ansiosa.

Sasuke se virou para olhá-la. A franja comprida começava a tampar o olho esquerdo dele, mas com a chuva os fios se agarravam à pele, úmidos e pegajosos, e deixavam-na entrever o brilho lilás do Rinnegan que se escondia ali.

— Acho que seria mais prudente — ele assentiu depois de observar o mau tempo por mais um pouco; agora, chovia a cântaros na floresta e Sakura estava começando a sentir a umidade fria infiltrando-se nas suas roupas, vencendo sem resistência o tecido pesado da sua capa branca.

— Então vamos — urgiu-o no instante em que um relâmpago aclarou a escuridão vertente, e um trovão ressoou logo em seguida. — Acho que vi uma reentrância em uma ravina alguns metros atrás. — Indicou com a cabeça a direção.

— Mostre-me — Sasuke adiantou-se, girando o corpo, mas Sakura partiu na dianteira, guiando-o até o local.

A reentrância na realidade era uma caverna na base de uma ravina e estava um pouco oculta pela vegetação. Uma vez lá dentro no escuro, e protegidos do temporal que despencava do lado de fora, os dois se entreolharam.

— Ficaremos aqui por ora.

Sakura não discordou da decisão. Passou os braços arrepiados ao redor do próprio corpo e tentou, em vão, se aquecer. Vendo a parceira tiritar de frio, Sasuke se afastou pela passagem estreita e rochosa e desapareceu na escuridão crescente lá fora.

Voltou menos de cinco minutos depois com alguns galhos encharcados no único braço. Sob o olhar atento de Sakura, indicou com a cabeça para o interior da caverna.

— Vamos entrar e tentar nos aquecer um pouco.

Ela suspirou aliviada e seguiu-o com um sorriso.

Ela suspirou aliviada e seguiu-o com um sorriso

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