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O PAÍS DA TERRA ERA MUITO MAIS agradável do que Sakura se recordava

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O PAÍS DA TERRA ERA MUITO MAIS agradável do que Sakura se recordava.

Depois de haverem ultrapassado o vale rochoso e quase inexpugnável que demarcava toda a extensão da fronteira, eles se viram num vasto planalto também rochoso com uma cadeia imensa de montanhas azuis ao fundo cujos picos ocultavam-se sob cortinas de névoa.

O clima era ameno, e cada cidade ou pequena vila pela qual passaram tinha sido erguida sobre os aclives irregulares rochosos de modo a lembrá-los dos ninhos dos falcões.

Depois de haverem ultrapassado Iwagakure há dois dias, Sasuke decidiu que pernoitariam na pequena cidade com a qual cruzaram, hospedando-os em uma pequena e charmosa estalagem; a cidade esparravam-se à sombra de um promontório colossal, cada construção erigida sobre uma saliência rochosa.

Depois de se acomodarem, desceram para as ruas labirínticas, separando-se para procurarem por trabalho. O dinheiro estava chegando ao fim e isso significava que teriam de arranjar uma forma de ganhar mais.

Felizmente para Sakura, ela se deparou com uma boa oferta algumas ruas depois. Foi fácil captar os comentários, seguindo pista por pista até chegar à fonte dos murmúrios: há três dias, criminosos assaltaram um comboio que trazia mercadorias valiosas à cidade, adquiridas por um rico comerciante de seda local.

Apesar da forte escolta ter frustrado os bandoleiros, alguns homens voltaram feridos e agora se recuperavam muito lentamente na única clínica da cidade. O comerciante em questão, quem pagara pela escolta, parecia muito descontente por não poder dispor de mais homens para buscar pela próxima carga preciosa nos próximos dias.

Sakura endireitou a alça da bolsa no ombro e seguiu para a mansão do homem, informando-se com a ajuda dos moradores da região. A mansão estava localizada numa grande elevação de granito, rodeada por muros altos e por um pesado portão de madeira.

Ela se apresentou aos homens que faziam a segurança do portão e pediu para falar com o comerciante. Um empregado da mansão foi avisá-lo sobre a sua presença e logo depois Sakura se viu diante do homem em questão.

Takamori Hisui era mais jovem do que havia imaginado e ficou deliciado ao ouvi-la dizer seu nome, reconhecendo-a como a pupila da grande Godaime Hokage Tsunade, assim como um ou dois feitos de Sakura nos últimos anos. Em seguida guiou-a até a clínica onde os homens feridos se recuperavam.

Sakura cuidou deles, curando os ferimentos e acelerando o período de recuperação. Hisui explicou que a cidade não dispunha de muitos médicos nem de muitos recursos, por isso considerava a aparição dela ali um verdadeiro milagre.

Também a recompensou com muito mais dinheiro do que Sakura havia pedido pelo seu serviço. Chegou a convidá-la para permanecer na sua mansão por alguns dias, insistindo que deveria agradecê-la devidamente. Sakura recusou o convite com o máximo de polidez possível, mas não deixou de notar o modo como o jovem homem a olhava com admiração e com outra emoção que ela preferia não ter de reconhecer.

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