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SAKURA ACORDOU COM O PRIMEIRO canto dos pássaros, trinados agudos e harmoniosos que enchiam a floresta de som, vindos dos ramos mais altos das árvores mais altas

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SAKURA ACORDOU COM O PRIMEIRO canto dos pássaros, trinados agudos e harmoniosos que enchiam a floresta de som, vindos dos ramos mais altos das árvores mais altas.

Abriu os olhos e deparou-se com um dossel verde de folhagens entrelaçadas sobre a sua cabeça. A luz do sol atravessava-o em delicados fachos pálidos, recaindo sobre a floresta e compondo um cenário encantador.

Espreguiçou-se primeiro, rolando de costas no saco de dormir e soltando um gemido de contentamento. Sentou-se em seguida, observou o entorno ainda grogue de sono.

Depois de esfregar os olhos, ergueu-se e foi lavar o rosto e a boca no regato ali por perto. Sasuke não estava à vista, mas ela não se preocupava com isso. Ele tendia a ser reservado com a sua rotina e hábitos, algo ao qual ela tinha se habituado desde os tempos em que cumpriam missões juntos como genins.

Aproveitou o ensejo e encheu seu cantil com água fresca, bebendo um gole generoso antes de tampá-lo. Despreocupada, voltou até o acampamento e ajeitou o cabelo depressa com a ajuda de um pente tirado da bolsa.

As brasas da fogueira da noite anterior ainda queimavam. Ela se agachou e soprou-as, incitando as chamas a virem consumir os restos da lenha. Sakura adicionou mais galhos por via das dúvidas. Ouviu passos e se endireitou, deparando-se com Sasuke.

— Eu cuido disso — anunciou.

Ele fez selos com a única mão restante sem dificuldade e soprou da boca um funil de fogo sobre os restos da fogueira, avivando-a outra vez para que preparassem o desjejum. Sakura sempre achara o jutsu de Sasuke muito prático para momentos como aquele.

— Obrigada, Sasuke-kun! — Uniu as mãos em agradecimento.

Sasuke não respondeu, mas abaixou o fardo que trazia para que ela conferisse. Cerca de quatro peixes haviam sido amarrados uns aos outros. Sem dúvidas frutos da pescaria do parceiro.

Em pouco tempo, eles começaram a preparar os peixes, prendendo-os em galhos e fincando-os no solo ao redor das chamas para que assassem. Sakura dispôs os poucos utensílios de cozinha que eles levavam à sua volta. Montou o suporte para a pequena panela de ferro que possuíam, posicionando-o sobre a fogueira para cozinhar o arroz.

Os suprimentos estavam quase no fim, ela percebeu enquanto os conferia. Isso significava que eles precisariam se reabastecer numa vila ou numa cidade logo, logo. Enquanto o fogo cuidava da comida, Sakura buscou pelo mapa que sempre levava consigo.

Estavam agora na fronteira do país da Grama com o vasto território do país da Terra.

Desdobrou-o e apoiou-o contra o chão, localizando-se a partir da topografia da região onde estavam e procurando pela cidade mais próxima. Mordeu um dedo, pensativa, traçando linhas e percursos na mente a partir do papel amarrotado.

Sasuke ajoelhou-se diante do mapa, analisando-o também, em silêncio.

— Estava procurando pela vila ou cidade mais próxima — explicou-se. — Precisaremos comprar mais suprimentos em breve.

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