Enquanto isso...
─ Caramba, até que enfim! ─ Juninho finalmente encontra César, treinando com a espada no tronco de uma árvore muito grande. Ele está atrás, na parte dos alojamentos dos marinheiros.
─ Viu algo suspeito Juninho? ─ ele percebe a aproximação de seu amigo.
─ Como sabia que eu estava chegando? ─ surpreso, pois chegava sorrateiramente por detrás, para dar-lhe um susto.
─ Senti a sua presença. ─ sacode sua espada como se a limpasse com apenas um movimento de punho, como faziam os antigos samurais para limpar o sangue de sua lâmina. Na sequência ele a guarda com muito carinho na bainha.
─ Até agora não vimos nada de suspeito. Vamos voltar para a festa, se nos pegarem aqui estaremos com problemas.
─ Vamos. ─ só agora César virou-se de frente para o seu amigo.
─ Cara, você está suando muito. ─ eles vão caminhando lado a lado.
─ Eu transpiro muito, mas daqui a há pouco a temperatura do meu corpo estabiliza novamente. ─ balançando o seu manto para ventilar um pouco.
Eles apertam o passo e caminham mais rápido, até que ouvem algo vindo detrás de algumas árvores.
─ Não. Já disse que não! ─ uma voz feminina ao longe.
─ Parece a voz da Patrícia! ─ Juninho para e escuta para ver se realmente é a voz da sua amiga.
─ Parece não, é. ─ César continua andando sem se abalar.
─ Não, por favor... para! ─ Patrícia sai correndo com a blusa nas mãos tampando os seios. Ela esbarra em César, que a olha nos olhos por alguns segundos antes dela continuar a correr.
─ César, lá está ele! Não podemos deixar este desgraçado sair ileso dessa! ─ Juninho arrebatado pela fúria, corre para bater em Alan que imóvel fecha os olhos e...
─ PULSARRRRRRRRR! ─ Alan puxa o seu braço direito para trás e o lança para frente, como se estivesse empurrando algo com toda a força. Da sua mão explode um raio roxo.
Juninho foi arremessado para trás com grande violência. César que ainda estava de costas vê o corpo do seu amigo passar por ele (em câmera lenta) e se estatelar no chão a sua frente. Ele está cheio de ódio, mas mesmo assim, permanece imóvel com seus dois punhos fechados, como uma bomba prestes a explodir.
─ Vocês são fracos demais para me desafiar, os ensinamentos do seu mestre devem ser uma bosta! ─ Alan andando e apontando para César que...
─ HAAAAAARRRR! ─ virando-se de frente para ele. ─ RE... PUL... SAR! ─ Ele joga os dois punhos para a frente e depois faz um movimento como se puxasse algo de uma vez só. O corpo do seu adversário a princípio é jogado levemente para trás, com força suficiente para quebrar a sua postura defensiva, logo em seguida é puxado para frente. Alan voa por uns seis metros e cai perto de César que automaticamente se abaixa e lhe aplica um belo gancho no queixo com toda a força. ─ o corpo dele agora é jogado para trás com o impacto do golpe. ─ Droga! ─ César fica balançando a mão direita, devido a dor que sente.
─ Você o acertou! ─ Juninho tentando se levantar sem sucesso.
─ Você está bem? ─ erguendo seu amigo pelo braço.
─ Sim, mas ele está se levantando. ─ Juninho apontando.
─ Ouça com atenção, nunca brinque com um de meus amigos, nunca bata em um de meus amigos e nunca mais fale de meu mestre novamente! Você não é digno para falar dele! ─ César aponta para o seu adversário, que se limpa ao levantar-se do chão.
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O Portal da Ultima Sombra
ФэнтезиUm coven de jovens bruxos precisa impedir que um poderoso portal seja aberto, mas para isso, terão de encarar os demônios do Inferno em uma batalha fantástica cheia de aventuras, magia e mistérios. #62 EM FANTASIA - DATA 02/01/2018 #62 EM FANTASIA...