Treinada desde cedo para ser a mais imbatível das Amazonas, Diana Prince nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa. Quando o piloto Steve Trevor se acidenta e cai em uma praia do local, descobre-se que uma guerra descomunal e...
Assim que desço das escadas da torre, encontro com meus amigos que chegam apressados.
—cadê a Diana?!
—estamos sozinhos—respondo Sammy e seguimos para nos esconder atrás de caixotes.
—e o Adam?!—me viro pra trás procurando por ele.
—eu não sei, mas não temos muito tempo. Temos que entrar lá, e impedir as bombas!—observo os soldados preparando o lançamento de um avião.
—como vamos entrar sem sermos vistos?
—eu tive uma ideia. Vamos!—seguimos Chief à espreita. Que ideia ele teve?
POV Diana
Ando cautelosamente com minhas duas mãos segurando firmemente minha espada, apontada para o meu alvo. Vou na direção da entrada da cabine e os olhos dele me acompanham lentamente, igual aos meus passos.
—não precisamos fazer isso, Diana. Não seja igual aos Deuses. Eles não ouviram, mas você tem essa chance. Eu tentei alertar o meu pai e os Deuses que a raça humana é uma doença, mas ignoraram e não me deram escolha.
—sempre há uma escolha... Você causou tudo isso.
—não, eu só sussurro em seus ouvidos, idéias, inspirações para armas, mas são eles que constroem e usam, não os forço à nada. Os Deuses escolheram não ouvir. A raça humana é capaz dos maiores horrores—chego na entrada da cabine e a adentro com cuidado.
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—aquela guerra foi a consequência das decisões dos Deuses. Quando eu soube que você estava aqui, eu quis esmaga-la, mas você tem a chance de tomar uma decisão diferente deles. Vamos curar esse mundo da doença que é a raça humana.
—eu, hoje, completo a missão das Amazonas e com essa espada, eu termino o seu reino de terror!—ele sorri em deboche.
Avanço contra ele com a Matadora de Deuses, mas sua mão agarra minha lâmina e com um impulso de mão, ele joga meu corpo contra a parede.
—ah!—gemo de dor.
—acredita mesmo que esse brinquedo pode me matar?—ele debocha com a espada em mãos, a movimentando como se fosse qualquer coisa—criança tola. Essa não é a Matadora de Deuses—segurando a lâmina em suas mãos, ele a quebra como palitos.
—não...! A Matadora de...
—não. Você, é a Matadora de Deuses.
—o que...?—do que ele está falando?
—só um Deus pode matar outro Deus. Você é a filha perdida de Zeus com a rainha das Amazonas, deixada como uma arma para me matar—sua mão se abre deixando os pedaços da espada caírem.
Ali, vejo que tudo que acreditei e que minha vida inteira, foi uma mentira. Tudo que eu acreditava que eu era, foi espedaçado junto daquele objeto. Se eu não sou quem eu achava... Quem sou eu, então?
