Capítulo 2

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Hey! I'm Eme Jay e eu sinto que demorei um pouco, mas estou aqui!

Eu agradeço a todos que estão acompanhando esse comecinho ainda em passinhos pequenos, significa muito pra mim.

Enfim... Metie Vorpa!

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"Algo tinha puxado minha camisa e me puxado para o Rio. 

Eu estava caindo e caindo… 

Entrando cada vez mais naquela imensidão molhada e fria. 

Queria gritar mas minha respiração estava presa pelo medo de morrer afogado. 

— Esse é o seu lugar…"

Joel acordou atordoado. 

Sua respiração estava descompassada, seus pulmões imploravam por oxigênio. 

De sua testa escorreu uma gota d'água e quando Joel a foi limpar, percebeu que não só sua testa como seu cabelo estavam encharcados como quem acaba de sair de um banho. 

Ou de um rio? 

O garoto balançou a cabeça e passou a mão sobre a cabeça querendo tirar toda aquela água de si. 

— Detesto água… — Joel murmurou se sentindo um pouco mais seco. 

O jovem Saraiva suspirou pesadamente. 

Havia sido apenas um sonho.

Um sonho muito estranho. 

Joel foi novamente assustado com um barulho batendo em sua janela. 

O garoto ribeirinho ficou confuso, o que poderia estar batendo na janela do topo de sua casa? 

O Juru Amazona! 

Joel abriu a janela rapidamente e então viu… 

— Um tucano? 

O garoto se decepcionou ao ver o pássaro de penas negras e bico grande com as cores do pôr do Sol lhe encarando. 

Joel então estreitou os olhos analisando melhor a ave. Vivendo a vida inteira no meio da Mata Amazônica, ele aprendeu muito sobre a fauna e flora brasileira, mas aquele tucano parecia estranho.

— Você é bem maior que os outros… — Ele disse se aproximando na ave estranha. 

O tucano fez um barulho de repreensão e bicou o nariz de Joel. O garoto se assustando foi para trás mas acabou se desequilibrando e caindo da rede sentando no chão brutalmente. 

— Ouch! — Ele arfou de dor. 

A ave fez outro barulho que pareceu uma risada. O que deixou Joel um pouco irritado. 

— Tá rindo do que? — O garoto gritou para o pássaro. 

Quando o ribeirinho olhou novamente para o animal voador teve uma bela surpresa. 

Não era mais um tucano grandinho que estava em sua janela. 

Era um pássaro completamente novo. 

Tinha um bico negro com ponta fina para baixo como o de uma arara, no topo de sua cabeça havia um "moicano" de penas amarelas como as de uma cacatua, seu porte era similar a de um urubu, os olhos eram dourados como a de uma águia e garras gordas como as de uma coruja. 

CasteloBruxo e o Príncipe da AmazôniaOnde histórias criam vida. Descubra agora