Capítulo 12

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  Nas semanas que se passaram do encontro, os garotos não conseguiram se ver tanto quanto gostariam, afinal, estavam tendo provas no colégio e os treinos para o campeonato aumentaram. Contudo, naquela terça-feira à noite, haveria um jogo do time de futebol, como nenhum dos dois jogaria, combinaram de se encontrar no corredor da escola.

  Quando se viram, quase pularam um em cima do outro, a vontade era de se pegar ali mesmo, porém, de alguma forma, conseguiram chegar nos vestiários abandonados antes. Não que tivessem durado muito tempo, assim que Johnny trancou a porta por dentro, pegou Daniel no colo e colocou suas costas contra a parede. Era como se faíscas saíssem do beijo ardente e profundo dos dois, Johnny apoiava as nádegas do outro nas mãos e se aproveitava da situação para agarrar a carne macia. Daniel tinha um dos braços apoiado no ombro largo do loiro e a outra mão em seu pescoço, puxando-o para si.

  Johnny, ainda segurando o menor no seu colo, o deitou num dos amplos bancos de madeira, ficando por cima do outro. Daniel, entretanto, continuou com as pernas em volta da sua cintura e se mexia, para frente e para trás, estimulando a si mesmo e a Johnny. Este, só tinha uma coisa em seus pensamentos, a deslumbrante visão do moreno cavalgando no seu pau. Com isso em mente, tratou logo de tirar a jaqueta e a blusa, assim como a parte de cima da roupa do outro.

  Daniel, que estava se segurando muito para não apenas pular no membro de Johnny, tirou a calça em segundos e teve a maravilhosa imagem do loiro se despindo, lenta e sensualmente, à sua frente. Ficaram os dois somente de cueca, contudo, não por muito tempo a mais, pois Johnny não demorou para se livrar desta peça de roupa dos dois. Seu membro já estava ereto, implorando para comer Daniel mais uma vez, o moreno, inconscientemente, lambeu os lábios com aquele cenário.

  Trocando de posições, Johnny puxou o outro para si, beijando-o enquanto segurava desajeitadamente os dois membros com uma das mãos e estimulava-os. Sentindo o pré-gozo melando-os o suficiente, chupou o pescoço de Daniel até deixar sua marca ali.

  - Você é meu, LaRusso, de mais ninguém. E eu, sou somente seu.

  O moreno sorriu e balançou a cabeça, concordando. Ele então se levantou, ficando de joelhos ainda em cima de Johnny, e, sem tirar os olhos do outro por um segundo, enfiou o membro duro dentro de si, agora, com mais facilidade, comparativamente, que as outras vezes.

  Daniel se deitou no corpo definido de Johnny, apoiando os braços ao lado da sua cabeça e começou a se mover, indo para frente e quase saindo do pau do outro, e voltando lentamente enquanto gemia. O moreno continuava com seus olhos castanhos grudados naquele par azul e isso estava deixando Johnny ainda mais exaltado.

  O loiro ajudava com os movimentos de Daniel guiando sua cintura com mãos para cima e para baixo, os dois tentavam não gemer alto, pois, mesmo que ninguém usasse aquela sala há anos, ainda poderiam ouvir alguma coisa ao passar pelo corredor. Mas isso se provou ser uma tarefa extremamente difícil, tendo em vista que Johnny se deliciava com a visão do moreno em cima do seu pau e este estava adorando ter controle sobre o outro.

  Antes que qualquer um dos dois pudesse gozar, Daniel saiu do colo do loiro, o que gerou certa revolta por parte deste. O menor segurou a mão de Johnny e o levantou, sentando na ponta do banco logo em seguida, ele não fazia ideia do que Daniel estava pensando, mas o anseio pelo desconhecido aumentava sua excitação. O moreno o drixou de joelhos à sua frente, colocou seus dedos em seu queixo macio e mandou com a voz mais sexy que Johnny já ouvira:

  - Agora, você vai chupar meu pau até eu gozar, entendeu?

  O loiro não sabia da onde Daniel tinha tirado aquela pose toda, nem o próprio realmente sabia, mas seria mentira dizer que nenhum estava gostando daquilo.

  Assim, Johnny não respondeu com palavras, segurou o membro do outro e o masturbava enquanto sua língua trabalhava na ponta do mesmo. Ficou assim por um curto período de tempo, então, sem avisar, enfiou tudo aquilo na sua boca. Com o inesperado e o prazer, Daniel, acidentalmente, gemeu alto, o suficiente para fazer Johnny lhe dar um tapa na coxa antes de voltar sua atenção ao meio de suas pernas.

  Não foi muito depois que o menor gozou na boca quente e úmida do loiro, que, quando terminou, ainda fez questão de limpar os lábios e, sensualmente, chupou o dedo sujo do outro.

  Daniel se encontrava ruborizado e quente, sua respiração estava alta, assim como seus batimentos. Porém, o membro de Johnny ainda estava duro. Sem demora, o loiro colocou Daniel, ainda meio atordoado, de quatro com as mãos apoiadas no banco e sua bunda bem empinada na sua direção. Desta vez, ele não foi devagar, pelo contrário, agarrou o corpo do menor e enfiou seu pau nele, que acabou tendo que morder o braço para não gemer alto novamente.

  Johnny estava indo rápido e forte, não porque ele já queria terminar aquilo, mas porque tinha certeza de que, se não gozasse logo dentro de Daniel, ficaria louco. O garoto o deixava sem chão, seu cabelo escuro bagunçado com seus olhos castanhos profundos, seu corpo incrivelmente excitante e o quão bem este ficava embaixo do seu, os lábios vermelhos gemendo seu nome, mas, principalmente, seu sorriso. E foi com essa imagem que Johnny gozou, inclinando-se mais perto do outro, como se o abraçasse.

  Mesmo que quisessem ficar ali, juntos, para sempre, os garotos sabiam que tinham que se arrumar e voltar para o jogo, antes que começassem a fazer perguntas. E, logo, estavam vestidos novamente, mas Johnny ainda agarrou Daniel pela cintura com uma mão e o puxou para um beijo com a outra, o moreno colocou suas mãos ao redor do pescoço do maior, brincando com seu cabelo ao mesmo tempo.

  - Preferia ficar com você o resto da noite.

  - Acho que minha mãe e meu padrasto vão viajar em alguns dias e a minha casa é grande demais para ficar sozinho.

  - Combinado então.

  Johnny beijou Daniel mais uma vez antes de se separarem. Combinaram de que o menor iria checar se tinha alguém no corredor e, caso não, eles podiam sair. De maneira tímida, Daniel colocou a cabeça para fora da porta, não percebeu ninguém no caminho, mas, antes que pudesse falar qualquer coisa, Johnny deu um belo tapa na sua bunda. O moreno se assustou com o gesto, mas gostou.

  - Johnny!

  - O que foi, LaRusso?

  O loiro abraçava o outro por trás enquanto depositava pequenos beijos em seu pescoço.

  - Se vai deixar essa sua bunda dando bandeja por aí, eu tenho que me aproveitar da situação.

  Daniel riu e bateu de leve no braço de Johnny.

  - Vamos enquanto o corredor está vazio.

  - Certo, eu vou por esse lado e você vai pelo outro.

  - Beleza.

  Antes que Daniel pudesse ir embora, entretanto, Johnny o puxou pelo braço e o beijou uma última vez. Foram sorrindo, cada um para o seu lado e estavam tão distraídos com pensamentos um do outro que não perceberam um terceiro garoto agachado atrás do bebedouro. 


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A fanart não é minha, encontrei no tumblr, mas não achei o autor original. 

Uma noite na praiaOnde histórias criam vida. Descubra agora