SORTE A MINHA - FRED WEASLEY

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ANNE HATHAWAY

     Essa não é uma história de amor bonita. Não vai acabar em um casamento ou algo do tipo. No final não vamos ter filhos e uma casa linda onde vamos envelhecer nela, nem todas as histórias vão ter um final feliz emocionante, por mais que essa fosse a coisa que eu mais desejasse.

     Essa é a história de Anne e Fred, dois adolescentes apaixonados em busca de um amor imprevisível e duradouro. Essa é a história de como me apaixonei por Fred Weasley. Todos os dias de minha vida.

    Mas para isso, vou começar do início...

    Bom, a volta para o colégio é sempre empolgante, mesmo que em algumas perspectivas possa ser entediante, na grande maioria das vezes, é sempre muito animado para mim.

    Desde que entrei em Hogwarts minha vida mudou completamente, meu ciclo de amigos, minhas paixonites que nunca deram certo e meu contato com meus pais, que neste último ano ficou meio complicado, já que eles agora vivem com os trouxas sendo donos de grandes empresas no Brasil, então, é bem raro ver eles, talvez no natal ou nas férias de ação de graça, mas nunca no primeiro dia do ano letivo.

– Querida, tudo pronto? – Minha tia gritou do andar de baixo.

    Bom, tia May tem sido de grande ajuda desde que meus pais se mudaram, ela vem pra essa enorme casa que agora é toda só pra mim e me faz companhia.

– Tudo! – Respondi já descendo as escadas. — Tudo cem porcento pronto!

    Uma das minhas partes favoritas é usar o pó de flu para chegar á estação 9¾, sempre fico com frio na barriga, a mesma sensação de andar nas enormes montanhas russas no mundo trouxa, é sensacional!

    Em um simples piscar de olhos estávamos oficialmente na estação, centenas de alunos e pais se despedindo e chorando por todos os cantos, futuros alunos deslumbrados pela magia daquele lugar, amo o espírito colegial!

– ANNE? – Escutei um grito. Me pareceu uma voz familiar.

    Me virei e levei um susto no momento em que braços agarraram meu pescoço me dando um abraço apertado e nem demorei muito para sentir o cheiro doce e delicado de Hermione.

– Hermione. – Disse correspondendo o abraço. – Eu senti tanto sua falta!

– Nem imagina o quanto eu senti também! – Ela me soltou do abraço. – Vem, vamos encontrar os Weasley's.

    Antes que pudesse seguí-la, me virei para minha tia que observava a cena com um simples sorriso no rosto.

– Bom, eu assumo daqui, tia May!

— Ó minha querida! — Ela me abraçou. — Aquela casona ficará tão vazia sem você.

— Sentirei sua falta, tia May, muito mesmo. Me envie cartas, conte suas fofocas, ah, e não esqueça de contar o final daquela novela trouxa que começamos á assistir. — Disse retribuindo o abraço de bom grado.

— Te lotarei de cartas, meu amor! — Finalizou dando um beijo estalado na minha bochecha e seguiu para a passagem secreta da estação.

    Corri para alcançar Hermione, e quando cheguei, dei de cara com ela, Gina e Ron conversando animadamente.

— ANNE! — Ron e Gina gritaram ao mesmo tempo. — ANNE, ANNE, ANNE. — Eles repetiram em uníssono.

— Ruivos! — Falei animadamente. Apelido que eu os chamava quando éramos mais jovens.

O abraço deles sempre foi e sempre será reconfortante, é maravilhoso, como eu senti falta disso.

— Anne, temos tanto para te contar, comecei aquele livro novo que te disse antes das férias, ganhei uma estante nova para o quarto e.... — Gina dizia animadamente até tia Molly á interromper.

— ANNE HATHAWAY!! — Molly gritou feliz ao me ver.

Parece que todo mundo gosta bastante de gritos.

— TIA MOLLY! — Gritei de volta mais feliz de vê-la.

    Molly sempre foi uma das melhores pessoas para mim. Sempre fiquei na casa dela nos verões, menos nesse, já que fui para o Brasil com meus pais.

     Fora isso, todos os outros verões consecutivos foram passados com toda a família Weasley, juntamente com Harry e Hermione.

— Ô querida, o verão foi diferente sem você por lá. — Ela disse. — Todos sentiram sua falta!

— Também senti falta de todo mundo. — Disse olhando em volta. — Espera, cadê o tio Arthur?

— Está uma conferência de bruxos, não pode vir para se despedir dos meninos.

Faço que sim com a cabeça. Gostaria muito de ver Arthur, ele sempre foi como um pai pra mim.

— Mãe, cadê os gêmeos? — Perguntou Ron se aproximando de nós.

— Boa pergunt... — Molly foi interrompida.

— Buh! — Os dois disseram saindo de trás dela gargalhando.

Tia Molly deu um tapinha no braço dos dois que riam.

— Posso saber onde os dois estavam? — Perguntou cruzando os braços.

— Mãe, a senhora não sabe as meninas lindas que tem por esse lugar, a senhora com certeza vai ter uma nora esse ano! — Foi a vez de Fred dizer, com a voz divertida.

— Cala a boca, Fred! — George respondeu.

     Direcionei meus olhares para os respectivos garotos, que agora estavam muito diferentes, tinham crescido, os cabelos longos que tinham no final do ano passado, agora estavam cortados de um jeito diferente, mais moderno, arrisco dizer.

— Ora, quem resolveu aparecer, a traidora! — Disse George parando na minha frente. — Espero que o Brasil tenha valido a pena!

— Seu panaca. Senti saudades. — Respondi abraçando o mesmo.

Senti um tapa na cabeça.

— E de mim, não sentiu?

Olhei para trás com a mão na cabeça. Fred estava sorrindo, me olhando e sorrindo, esperando um abraço com os braços abertos.

— Na verdade, não. — Respondi com tom de sarcasmo.

    Ele me abraçou, fazia tempo que não o abraçava, e era esquisito como ele me envolvia facilmente com os braços que agora estavam mais fortes do que a última vez que o vi.

    O maquinista gritou avisando que faltava apenas cinco minutos para o trem começar a se movimentar em direção a Hogwarts. Meu estômago embrulhou. Eu sempre ficava ansiosa com a volta.

PRIMEIRO CAPÍTULO OFICIALMENTE POSTADOOOOOOOOOO!!!!!!!

estou bem animada enquanto escrevo, que nostalgia, eu literalmente sinto que vivi essa história e estou passando por ela novamente.

já já sai o próximo capítulo!!