SORTE A MINHA - FRED WEASLEY

018

ANNE HATHAWAY

Queria desesperadamente ir embora dali! Oliver era uma pessoa maravilhosa e eu adorava tê-lo por perto, mas não era o que eu queria, estávamos caminhando pra um lado que definitivamente não era pra estarmos indo!

— Oliver, tenho que ir, tenho que achar as meninas! — Falei com um tom de desespero que começava a me invadir.

— Anne, qual é! — Respondeu colocando uma mecha de meu cabelo atrás da orelha. — Tenho certeza que não irá se arrepender amanhã!

— Acho que confundiu as coisas, Oliver. — Respondi retirando sua mão de meu rosto delicadamente. — Não quero isso, ao menos não agora, vamos voltar.

— "Isso"? — Fez as aspas com as mãos. — O que significa "isso" pra você, Anne? — Perguntou com um sorriso nos lábios me deixando constrangida.

Sem resposta, assenti e entrei em seu quarto, totalmente constrangida e desconfortável pela situação, além do mais, minha cabeça já estava tonta demais, pesada demais. Queria deitar em minha cama e só sair horas depois.

— Bem vinda. — Disse o moreno se aproximando por trás e me envolvendo em seus braços. — O que achou do quarto?

— É ótimo, parabéns pela escolha das cores! — O que é que eu estava falando? Eu queria ir embora, nem raciocinar eu estava conseguindo mais.

Ele soltou um sorriso nasal fazendo com que eu me sentisse uma idiota, cada segundo que passava meu corpo ansiava por ir embora. E era bem simples, bastava eu sair pela porra da porta.

— Oli, adorei vir aqui com você e achei lindo seu quarto, mas tenho que ir! — Me virei para ele de desfazendo de seu "abraço". — Disse as meninas que estaria no quarto assim que chegassem. — Inventei uma desculpa qualquer.

— Não vai sem antes me dar um beijo, não é? — Novamente recolheu uma mecha de cabelo e a depositou atrás de minha orelha.
 
   Antes que pudesse dar uma resposta ou talvez, correr, Oliver se jogou desesperado contra meus lábios me agarrando com urgência.

    Estava com o corpo tão leve que me deixei levar pela sensação de sua língua invadindo minha boca. Toquei sua nuca arranhando minhas unhas em sua pele amostra.

     Senti suas mãos apertando minha cintura com força e desejei estar mais perto ainda dele, eu deseja cada vez mais ele, seu beijo, seu aperto, seu toque, sua língua. Eu queria Fred desesperadamente.

       Porra, Fred? Que porra é essa? Estou com Oliver, é com Oliver que estou. Agora. É ele quem está me envolvendo com os braços e me colocando por cima da cama com pressa. É com ele que estou quase transando.

Porra. Porra. Porra.

— Oli. — Disse entre resmungos enquanto o garoto devorava meu pescoço. — Oliver, Oliver, Oliver! — Repeti. — Acho melhor pararmos.

    Mas ele não parou, pelo contrário, só serviu de impulso para que ele levantasse meu vestido apertando minha coxa com uma força violenta que com certeza me deixaria uma marca roxa.

— Oliver, é sério! — Eu não tinha consciência suficiente para levantar e sair andando, provavelmente eu cairia, o álcool em meu corpo fazia efeito a todo vapor. — Por favor, Oliver, pare com isso. — Ele me agarrava e descia pelo meu corpo dando beijos e mordidas.

— Anne, aproveita o agora, ok? — Falou quando finalmente estava de cara com minha buceta coberta pela calcinha.

     Assustada e desesperada, levantei em um pulo rápido da cama, ajeitando meu vestido da forma mais rápida que consegui.

— É sério! — Disse enquanto tentava manter a cabeça no lugar. — Preciso ir, Oliver!

— Durma aqui! — Resmungou jogado sobre a cama passando as mãos sobre os olhos. — Por favor.

    Mas antes que ele pudesse insistir mais, abri a porta de seu dormitório e desci as escadas não me importando nem um pouco com o barulho que meus sapatos faziam.

     Involuntariamente meus olhos se encheram de lágrimas, desesperadas, rápidas, incontroláveis. Por que meus pensamentos estavam em Fred? Sempre naquele ruivo babaca. Era sempre ele, no final eu sempre estava pensando nele.

    O colégio estava escuro, rapidamente retirei minha varinha de um bolso escondido no vestido e sussurrei "Lumos", e assim uma luz forte se acendeu na ponta da varinha me dando maior visibilidade dos corredores de Hogwarts.

     Corri até as escadas que davam pra uma parte pouco visitada do colégio, uma área conhecida como "área dos beijos" entre os alunos, mas depois que o supervisionamento dos quartos diminuiu, ninguém mais precisa vir aqui, afinal, cada um tem seu próprio quarto.

    Sentei em um banco perto da janela na qual refletia a luz forte da lua, todos provavelmente já estavam em seus quartos, não fazia ideia de que horas eram e não fazia questão de saber.

    O porre finalmente e estava passando e começava a ficar sóbria novamente, mas isso não impedia de que o choro continuasse descendo.

    Eu merecia aquilo? Onde se deposita o amor quando alguém vai embora? O que faço com todo esse amor? O que acontece agora?

    As vezes o ser humano se prende demais na tristeza, já que aquilo é a única coisa que resta de alguém. Mas a gente precisa aprender a deixar ir também, esquecer, entender que as coisas não são da forma que queremos e que tudo acontece por um motivo, ou não.

— Anne, o que faz aqui? — Meu celular se desesperou com o tamanho susto que levei, e quase saiu pela boca quando vi quem é que havia feito a pergunta.

— Você? O que faz aqui? — Perguntei confusa limpando as lágrimas com urgência.

gente, esse capítulo quase me fez desistir da história, namoral mesmo! acho esse capítulo um saco! tudo chato!

e pasmem, eu fiquei tanto tempo presa nesse capítulo que nem lembrava mais o rumo da história, não lembrava mais onde tava o fred, nem ninguém, tive que reler uns três capítulos pra entender o que tava acontecendo.

enfim, tmj, espero que estejam gostando dos capítulos, cada um deles tem mais de 1000 palavras então as vezes é um cadinho demorado pra escrever, por favor, deixem a estrelinha!! ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️