+18| SORTE A MINHA - 𝘍𝘳𝘦𝘥 𝘞𝘦𝘢𝘴𝘭𝘦𝘺
Em meio aos corredores encantados de Hogwarts, Anne Hathaway e Fred Weasley sempre foram melhores amigos - até que um sentimento inesperado bagunça tudo.
Entre travessuras, feitiços e corações te...
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ANNE HATHAWAY
Entrei no trem juntamente com os Weasley's, Harry e Hermione. Caminhamos até a cabine 06, que era a qual sempre sentávamos.
A cabine cabe no máximo seis pessoas de maneira confortável, mas como somos sete, sempre vamos um pouco mais apertados que o normal. E por sorte, Percy Weasley, o irmão dos ruivos, faz questão se sentar com seus amigos sonserinos.
Sorte a nossa!
Ron, Hermione e eu, nos sentamos de um lado, respectivamente. Já no outro banco, meio apertados, se sentaram Harry e Gina apertados de frente para Ron, George na frente de Hermione, e Fred, na minha frente.
Durante o início do trajeto, Gina e Harry dividiam uma conversa animada, aos cochichos, George tentava atrapalhar os dois com um explícito ciúmes da irmã, mas falhava, já que os dois nem se importavam com a interrupção. Hermione estava lendo um livro sobre animais fantásticos e onde habitavam, algum livro trouxa, enquanto Ron fazia perguntas idiotas para chamar atenção da mesma.
Fred desenhava alguma coisa em um caderno antigo, estava concentrado no desenho, enquanto eu olhava pela janela, como fazia em todas as viagens.
Não demorou muito e todos pegaram no sono, até eu, que nunca conseguia dormir em viagens assim. Dormi com a cabeça encostada na janela.
Acordei quando já estava anoitecendo, significava que estávamos próximos de Hogwarts.
— Pesadelos, Hathaway? — Uma voz meio rouca disse em tom de sussurro. Me virei, vendo que era Fred.
— Não, só nervosismo! — Disse simples.
— Nervosismo? Por estar de volta em Hogwarts? — Ele falou em tom sarcástico. — Ou pela minha presença? — Disse, tirando sarro com minha cara.
Corei. Sem querer. Não esperava esse comentário.
— Por que sua presença me deixaria nervosa, Weasley? — Devolvi o sarcasmo.
Ele soltou uma risada nasal me deixando sem resposta. Se virou para a janela admirando a paisagem assim como eu fazia antes de cochilar.
E sem me tocar, comecei a repará-lo com mais atenção. Fred estava totalmente concentrado na vista do lado de fora da janela, com os cabelos meio bagunçados, mas ainda sim mantendo um ondulado perfeito. A calça de moletom já meio desbotada e uma blusa preta de manga, com seus braços totalmente á vista pra mim.
E é claro que é de se reparar que nessas férias Fred deve ter investido em si mesmo, cuidado mais da aparência, do corte de cabelo, do físico agora pouco forte, dando início a alguns músculos que se tornavam visíveis. Cheguei até a cogitar que talvez estivesse mais maduro... Mas esquece, como se isso fosse possível, é Fred!
Independentemente, é perceptível que ele se tornou um... Homem. É até meio estranho pensar assim, já que bom, eu cresci com ele, mesmo ele sendo dois anos mais velho, ele sempre foi... o Fred. O piadista e atentado da família, junto com seu irmão gêmeo.
E mesmo que eu já tenha tido uma enorme queda por ele quando tinha doze anos e ele quatorze, o que significa que o ruivo sempre foi diferente aos meus olhos, ainda assim é estranho ver o quanto ele mudou, e está, bom, melhor do que era.
— Gosta do que vê? — Meus pensamentos foram interrompidos acelerando meu coração com o pequeno susto.
— O que? — Perguntei levando meus olhos aos olhos de Fred, reparando que o garoto possivelmente já me encarava fazia um tempo.
— Perguntei se gosta do que vê! — Ele sorriu, enquanto falava em um sussurro para não acordar os outros. — Está me olhando faz uns minutos, parecia bem concentrada em seus pensamentos.
Merda.
— Não seja tão convencido, Fred. Meus pensamentos estavam em outro lugar. — Falei em tom de voz baixo. — Só me distraí olhando para você por que está em minha frente!
— Posso saber no que estava pensando enquanto olhava para mim? — O ruivo perguntou, querendo que eu me envergonhasse de alguma forma, eu conhecia esse joguinho.
— Se fosse de seu interesse, pode ser certeza que falaria. — Sorri sem mostrar os dentes transparecendo um certo deboche no ar. O irritando.
Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa para me irritar, Luna Lovegood, uma garota da corvinal, apareceu na porta da cabine com um sorriso enorme no rosto avisando que estava na hora de trocarmos nosso uniforme.
Estávamos chegando. Finalmente.
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AIII, EU ADORO A CENA DELES NO TREM! tava ansiosa para escrever ela novamente.
eaí? o que estão achando até agora? aos poucos estão se lembrando da história de novo? (para quem já leu!)