Chapter 21

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Ariana POV

Depois de um banho quente e demorado eu pude pensar na minha paixão pela Billie.

Eu tive que ficar com uma pessoa que eu não gostava, tive que fazer parecer real e fingir que eu a amava mesmo não amando. Fui forçada e tive que fingir que estava gostando. Já não aguentava mais.

Vesti uma roupa quente e deitei na minha cama, meus pais fizeram uma viagem de negócios, as empregadas já haviam ido embora, os seguranças que trabalham a noite, a metade faltou.

Estava bem sozinha, muito bem sem meus pais ou aqueles outros adultos que falam da minha vida toda pros meus pais. Isso é sufocante.

Meu celular toca e quando eu vejo que é um número desconhecido, estranho. Eu peguei meu celular e atendi.

— Alô?

Oi, Ari.

— Billie?

— Talvez esteja com raiva de mim, Por ter te mandado embora mas eu tenho algo pra te falar.

— Pode falar...

— Vai descendo as escadas. — Eu levanto e saio do meu quarto. — Eu te vi com o Pete e, morri naquele passeio, naquela mesma rua em frente a cafeteria, mas eu voltei lá, e revivi ao relembrar a cena de nós duas nos beijando. Você sabe meus sentimentos, sabe que eu te amo e que não te deixo por nada, assim como você, jamais irei te esquecer. Sua mãe me odeia, acho que, toda a sua família me odeia mas fodase, eu amo você, você me ama... não existe limites meu bem. Pode chorar, eu sei que você quer, sei que me quer, e eu também te quero, sei que me ama e eu também te amo, então se você quer, abre a porta. — Eu vou até a porta e suspiro com lágrimas nos olhos, eu abro e vejo ela parada com um buquê na mão e o celular na orelha. — Quer ficar comigo ? — Em meio aquelas lágrimas todas, o coração acelerado, um sorriso se fez, coloquei o celular na orelha novamente, já tinha a resposta.

— É claro que eu quero!— Ela sorri e eu também, desligo meu celular e ela se aproxima de mim, me entrega o buquê.

— Eu pensei e pensei, eu amo você e se você também me ama, eu quero te ter pra mim.

— Vamos subir, tem uns seguranças aí.— Eu seguro a mão dela e vou até o meu quarto puxando ela. Nós entramos e eu tranquei a porta. — Me desculpa, devia ter dito desde o início tudo o que estava acontecendo, eu errei.

— Eu também errei, a verdade é que nem tanto, mas eu fui idiota em não querer te ouvir em nenhum momento.

— Vamos do zero, nós duas queremos, então podemos.

— Do zero então. — Ela se aproxima e me beija, coloco o buquê em cima da mesa. Minhas mãos vão até o rosto dela deixando aquele beijo mais lento.

— Você é o meu amor perfeito.— Disse entre o beijo, as mãos dela foram até a minha cintura, ela me puxou para cima me fazendo sentar em cima da minha escrivaninha.

Ela desceu até o meu pescoço e distribuiu selinhos e alguns chupões também.

— Seus pais não estão em casa, certo?

— Certo, você quer fazer?

— Pra falar a verdade quero, mas preciso ir para a casa.

—  Mas...

— Mas não é um bom momento, tenho um pressentimento ruim.— Ela afasta e eu apenas concordo com a cabeça.— Vamos esperar pra poder fazer...

— Sexo. — Ela senta na minha cama, eu levanto e vou até o lado esquerdo da minha cama, de lá debaixo eu tiro aquele all star prato cano alto.—Você esqueceu naquele dia.— Eu entrego o tênis pra ela.

Ela estende sua mão e eu seguro, sento em seu colo aproximando nossos rostos deixando milimetricamente distanciados, sua boca se encaixou perfeitamente na minha.

No meio do selinho ela pediu passagem com a língua e eu cedi. Aquela língua quente explorou minha boca por inteira, aquelas mãos frias subiram lentamente por debaixo do moletom.

Eu me afastei devido a falta de ar e fui direto no pescoço dela beijando e chupando de uma forma possessiva, suas mãos pararam ali no meu abdômen.

— Eu posso?

— Você deve!— Ela aperta meus seios por cima do sutiã com um pouco de força, gemi em frente ao seu pescoço, comecei a rebolar em seu colo, ela me excitou tanto que fez meu corpo pedir por ela, queria sentir os toques, sentir mais prazer.— Ah! Billie... isso vai tomar outro rumo.

— São dez e meia, preciso ir embora, sério.— Agarrei o corpo dela, eu não quero que ela saia de meus braços.

— Não.

— Levanta Ariana, amanhã eu venho ver você.— Eu levantei e fui até a porta, abri e ela levantou. — Eu prometo que venho amanhã…

— Ou, eu posso ir na sua casa, aproveito e conheço lá.

— Tá, pode ser.— Ela pega o tênis no chão. Ela se aproxima de mim e me beija mais uma vez, um beijo um pouco mais calmo.— Até amanhã, Minha Deusa.

— Me liga quando chegar.

Ela sai do meu quarto e desce as escadas, eu sento na minha cama e fico olhando para o chão enquanto sorrio que nem uma idiota.

O tempo passava e eu ficava esperando a ligação dela, queria tanto ouvir sua voz. Tá, eu estou totalmente apaixonada por essa garota, e agora eu quero fazer certo, quero ficar com ela.

Meu celular toca e quando eu vejo que é a Billie atendo com um sorriso.

— Oi meu amor, chegou bem?

Ariana, vem pra casa da Billie Rápido!

— O quê? Jennette o que houve?

Ela está machucada, precisa de você!

— Me manda o endereço, eu estou indo.

Desligo a chamada e após ver onde é o apartamento eu saio de casa correndo como tiro, peço um uber para a casa da Billie.

Bem que eu achei que estava tudo perfeito demais.

Perfect Love - Billiana (adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora