capitulo 2

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—Atiraram na gente!—Grito pra ele, que dirige a toda velocidade.

—Fica calma! Você foi atingida?

—Não, eu acho que não.

—Como assim? Esta ferida? Sim ou não?

—Não!

—Otimo. Vamos seguir para o QG, no hotel. E depois veremos o que fazer.

—Mas porque estão tentando me matar?Eu achei que estavam atrás de Natasha.

—Ao que parece todas as garotas da Red viraram alvos. Mas estou aqui para a sua proteção.

Oun ele é tão fofinho! E gostoso nesse modo fodão.
Eu queria dar pra ele.
Mas ser uma virgem aos vinte e seis anos não é algo de que eu me orgulhe.

—Não estão nos seguindo. Pode ficar tranquila.

Ele é tão bonito com esses olhos que ainda não distingui se são azuis ou verdes. E quando sorri, ainda que seja sarcástico posso ver duas covinhas se formando em suas bochechas.

Eu devo ser maluca mesmo. Eu quase fui morta e só consigo pensar nas covinhas dele.

Mas ele é lindo. E metódico, e deve ter TOC de limpeza e organização.
E eu ao contrário dele sou uma bagunceira.

Mas parece tão viril.
Pra ele eu dava, dava muito.
Mas o senhor certinho aqui nem deve estar pensando nisso.

Como ele disse?
Estou aqui a trabalho e levo meu trabalho muito a sério.

Chegamos no hotel, ele me leva pra dentro mais rápido que uma bala.
No saguão somos recebidos por mais três homens de preto.
Hahaha, lembrei daquele filme MIB onde o Will Smith e o Tommy Lee Jones fazem os detetives que caçam extra terrestres.
Droga mas que pensamento mais idotas eu tive agora.

—Ei! Luisa?

—Hã?

—Está no mundo da Lua? Vem logo.—Ele me pega pelo braço.

—Nossa que bravinho. Assim eu vou gamar.—Os outros agentes nos olham com um sorrisinho nos lábios.

—Que parar! Não estamos de brincadeira!

—Eu também não estou! Bonitão. Você salvou minha vida eu poderia te agradecer de várias formas. Qual você prefere?—O provoco.

—Ja falei pra parar com isso.

—Que sem graça, não sabe nem brincar.

O elevador para e as portas se abrem sou praticamente empurrada pelo corredor.

—Hei vai com calma!—Só agora percebo que estou descalça e usando uma camiseta velha. Sem sutiã e com uma  calcinha minúscula. Então entendo os olhares dos agentes.

Entro em um quarto, Andrew deixa os outros do lado de fora. Pega um roupão e joga sobre mim.

—Cubra-se com isso, por favor.

—Estamos sozinho aqui. Por que meu corpo te incomoda tanto?—Sento na cama e cruzo as pernas o provocando.

—Luisa, escute. Nós quase fomos mortos. Isso não é brincadeira. Quero que fique neste quarto. Eu preciso sair um pouco.

—Vai me deixar sozinha?—Estou brincando mas na verdade por dentro tremendo de medo. E essas brincadeiras são tipo uma auto defesa. Sempre que eu passo por uma coisa ruim eu faço isso. Me desligo do problema com brincadeiras.

—Eu prometo ser rápido. Os agentes ficarão no lado de fora da porta.

—Um deles pode ficar aqui dentro.

serie Familia Baker Amando Voce livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora