𝑪𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 𝑻𝒘𝒐

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— Eu ganhei de novo

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— Eu ganhei de novo. — ela diz quando encaçapa a sua última bola.

— Meu Deus! — me apoio no taco de sinuca. — Garota, no que você não é boa?

Nós jogamos dardos e ela acabou comigo, sério, não sabia que era tão ruim assim jogando dardos, E, agora, terminamos com ela acabando comigo na sinuca.

— Eu não sei. — ela dá de ombros. — Como já disse, sou boa em tudo o que faço. — Ela caminha em passos lentos em minha direção, parando, em seguida, do meu lado.

— Você é bem modesta também. — debocho.

Ela ri e eu rio junto, me virando pra ela, pra ficarmos de frente um pro outro.

— Ei! Não deboche de mim na minha cara. — ela se aproxima ainda mais de mim.

— E se eu continuar? O que vai fazer? — pergunto juntando nossos corpos, colocando as mãos em sua cintura.

— Isso. — ela joga os braços ao redor do meu pescoço, colando nossos lábios em um beijo vigoroso, como se não tivesse ninguém no bar, fazendo uma corrente elétrica passar .

Abraço sua cintura com minhas mãos enquanto ela mordiscava meu lábio inferior e arranhava minha nuca com ousadia, me fazendo gemer baixinho. Intensifiquei o beijo, mudando o ângulo, mas, infelizmente, nós estávamos ofegantes, já em busca de ar, então, paro o beijo com selinho e beijos castos nos cantos de sua boca.

— Por essa eu não esperava. — murmurei, ainda com pouca distância entre nós.

— Eu sei que não. — ela me deu mais um selinho e saiu dizendo que ia no banheiro.

Sento na mesa em que estávamos sentados mais cedo e peço mais uma cerveja Guinness, para o garçom que estava atrás da mesa. Fico olhando em volta do bar, observando todas aquelas pessoas felizes e animadas por ser sexta-feira.

Me retiro dos meus pensamentos quando ouço o copo estilo Pint sendo colocado na mesa não pelo garçom que anotou meu pedido, e sim pelo irmão de Any, Bailey.

— Eu vi aquilo. — ele apoia as mãos no encosto da cadeira, pondo o peso de seu corpo na mesma.

— Aquilo o que? — dou um gole da minha cerveja, me fazendo de desentendido.

Qual é? O cara é irmão mais velho, é como um pai pra ela e parece uma parede de músculos. Acham que eu não vou ter medo dele?

— O beijo. — quando ele diz e eu paro com o copo no meio do caminho até minha boca. — Vi como se olham. — faço uma cara de interrogação. — Vocês se olham apaixonados. — abro a boca para interromper o mesmo, mas ele me corta. — Cara, vai por mim, sou experiente em amores encontrados em bares. — dou uma risada baixa, mas paro quando vejo sua expressão descontente. — Mas se você ousar machucar o coração da minha Banphrionsa você vai se ver comigo e com o Noah e, vai por mim,... — ele é interrompido por um puxão no braço.

𝑮𝒂𝒍𝒘𝒂𝒚 𝑮𝒊𝒓𝒍-𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora