𝑪𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 𝑻𝒉𝒓𝒆𝒆

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— Preste atenção

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— Preste atenção. — faço uma careta quando Bailey agarra meu braço com uma certa força. — Você está com a minha Banphrionsa nas suas mãos. Se acontecer alguma coisa com ela, eu vou atrás de você até o inferno. — arregalo meus olhos e assinto rapidamente com a cabeça, logo em seguida, ouvindo a risada da Any.

— Sei me cuidar, Rí. Fique tranquilo. — Any abraça Bailey por um curto período de tempo e se afasta vindo para o meu lado. — Vamos?

— Claro. — nos despedimos do Bailey - que estava fechando o bar - e de Noah - que estava ajudando o irmão - e saímos para a rua.

Depois de um tempo andando e conversando sobre coisas banais, percebi que estávamos de mãos dadas. Minha mão segurando a dela, a dela segurando a minha, como se estivéssemos carregando nossos corações naquele aperto.

Nossos casacos com cheiros diversos, mas predominantemente o cheiro de fumaça de cigarros de cravo, Whiskey Jameson e vinho tinto Salton. Absorvendo esses aromas, nós enchíamos nossos pulmões com o ar frio da noite.

De fundo, conseguíamos ouvir uma música sendo tocada em algum rádio velho, sem letra, apenas com o som da gaita de fole. E foi aí que Any se soltou da minha mão, parando em frente à um banco.

— Senta aqui. — ela me pegou pelo braço, me fazendo sentar no banco.

— O que você vai fazer? — perguntei quando vi ela, de pé, fechar os olhos na minha frente. 

— Fica quieto. Preciso me concentrar. — levantei as minhas em forma de rendição, mesmo sabendo que ela não conseguiria me ver.

Então ela começou a dançar Cèilidh, uma dança tradicional de seu país, com perfeição. Ela parecia um pássaro, livre e sonhador.

— E aí? Gostou? — pergunta ofegante.

— Nossa... Isso foi... — não conseguia formular uma palavra se quer.

— JOSHUA! — gritou me assustando. — Fale alguma coisa.

— Isso foi incrível. — suspirei. — Até dançar você sabe? — pergunto retoricamente.

— Grupo de dança da escola. — deu de ombros, voltando a andar, no que eu acho, em direção à sua casa. — Você vem ou vai ficar aí, parado como uma estátua? — ela se vira pra mim, continuando a andar de costas.

[...]

— Aqui está. — ela coloca duas taças de vinho rosé na mesa de centro junto com um bowl de Doritos.

— Obrigado. — ela se senta no meu colo, com as pernas uma em cada lado do meu corpo. — Acho que somos meio alcólatras. — falo colocando as mãos na sua cintura.

— Meio? — pergunta com as mão na minha nuca. — Tomamos Whiskey, cerveja e vinho e não ficamos bêbados, mas só alterados.

— É, talvez... — rimos e depois ficamos em silêncio, apenas nos encarando. — Sabe, acho que vou escrever uma música...

— Ah, é? — concordo com a cabeça. — Sobre o que?

— Sobre uma Garota de Galway. — ela cora, coisa que eu nunca achei que a veria fazer.

— E o que mais? — pergunta em um sussurro.

Sobre uma Garota de Galway e uma noite perfeita.

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Último capítulo :( Agora só tem o epílogo.

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~ xoxo, Carol.

𝑮𝒂𝒍𝒘𝒂𝒚 𝑮𝒊𝒓𝒍-𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora