𝑪𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 𝑶𝒏𝒆

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— Obrigada pela sua presença, Josh

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— Obrigada pela sua presença, Josh. Mas o programa está chegando ao fim. — escutamos um "Aaaaaah" de reclamação da platéia. —  Então, você poderia cantar uma de suas músicas pra encerrar o programa? — respondo a pergunta do Kennedy O'Connor - apresentador do "The Night Show: Ireland" - assentindo com a cabeça. — Então, com vocês Joshua Beauchamp com a música "Supermarket Flowers". — levanto da poltrona arrumando minha camiseta e pego o meu violão, que uma assistente da produção me traz o mesmo.

Todos batem palmas e alguns assobiam, enquanto eu sorrio sem os dentes com os olhos marejados. Essa música que eu compus é em homenagem à minha mãe, ela morreu - há sete anos atrás - de câncer no colo do útero avançado, e não conseguimos tratar a tempo.

— Obrigado à todos. — agradeço ouvindo gritos femininos e, logo depois, ouvindo o sinal que anuncia o fim do programa.

— Você foi incrível, Josh. — me viro assim que ouço a voz do Krystian.

— Obrigada, cara. — abraço ele apertado e o mesmo retribui. — Você sabe que sem você eu não sou nada. — sussurro em seu ouvido.

— Você só precisava de um empurrãozinho. — nos separamos do abraço e saímos da área de gravação do programa, nos despedimos das pessoas enquanto andávamos até a saída.

— Vamos, estou precisando de um banho e deitar naquela cama enorme do meu quarto de hotel. — entro no banco do passageiro do carro - que alugamos pra nos virarmos em Dublin - e vejo Krystian entrar no banco do motorista do carro com uma expressão indignada. — O que foi? — pergunto confuso.

— É nosso último aqui na Irlanda. Você sabe que Dublin tem os melhores bares e, é óbvio que, nós vamos aproveitar isso. — reviro os olhos e me encosto na porta do carro. — Não faça essa cara. Vamos, se anime! Sei que você não transa faz tempo, aproveita a oportunidade. — reviro os olhos novamente e suspiro.

— Okay, eu vou. Mas não prometo me divertir. — falo depois de um tempo.

[...]

— Temos que parar aqui, porque na Grafton Street não passa carros. — Krystian puxa o freio de mão.

Saímos do carro e começamos a andar em direção a Grafton Street - que estava a uns cinco minutos de distância. No caminho, vejo várias lojinhas de souvenir irlandeses e músicos de rua ganhando o seu próprio ganha pão.

Me lembro de quando eu era antes da minha fama. Comecei compondo músicas quando tinha aos dezoito anos, a primeira música que eu compus foi "Nina", escrevi sobre minha primeira namoradinha que tive no meu colegial - quando tinha quinze -, mas nunca tinha publicado em nenhuma plataforma da época. Aos vinte e dois, eu trabalhava como cantor cover de artistas em bares e restaurantes até que, um dia, tomei coragem e publiquei a música num site que músicos amadores publicavam e minha música bombou. Depois disso, recebi milhares de e-mails de produtores famosos e então cresci nesse ramo.  

𝑮𝒂𝒍𝒘𝒂𝒚 𝑮𝒊𝒓𝒍-𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora