𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 1.7

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Ela.Gosta.De.Mim.
De.
Mim?

Quais são as chances de ela ter dito isso por impulso? De não ser real? Quero dizer,dois meses e meio se passaram e não faz muito tempo que me "confessei" para ela.

— V-você...-não consigo formular uma frase completa

Ela riu. Seu olhar passeava por todo meu rosto,me deixando envergonhado por toda essa atenção.

— Eu queria fazer um pouco mais de drama- diz se afastando um pouco — Mas ficar longe de você é horrível- resmunga corada

Eu esperei tanto por esse momento. Criei cenários diversos onde ela me rejeitava ou aceitava e vivíamos um felizes para sempre. Mas agora,que está realmente acontecendo...não sei o que fazer.

Eunbi me olhou e sorriu tímida. Ela voltou a se aproximar e entrelaçou nossos dedos. — É a primeira vez que me envolvo sério com alguém...quero dizer,você quer algo sério,não é?- pergunta nervosa

Finalmente voltei a realidade com seu tom. Sorri bobo e levei sua mão até meus lábios,deixando um selar leve ali. Olhei em seus olhos...tão lindos e brilhantes. Eu poderia ficar admirando sua beleza por anos e nunca iria me cansar.

— Eu poderia dizer que quero construir uma família com você,mas já temos- falo e ela ri comigo — Quero algo sério com você,Eun...- digo

Vejo seus lábios formarem um sorriso. Levo minha mão até sua nuca e me aproximo,deixando um beijo em sua testa. Ela suspirou e me abraçou. Mesmo que fosse que súbito,devolvi o abraço,envolvendo seu pequeno e frágil corpo.

— Me sinto mais leve- fala com a voz abafada

— Eu também- falo rindo

Ficamos em silêncio por tempo,até que alguém acaba esbarrando em nós dois. Só assim me lembrei de que estávamos em um mercado. Nos olhamos e começamos a rir.

— Vamos comprar alguns ingredientes e depois vamos para casa- falo entrelaçando nossos dedos e começamos a andar novamente

— Para qual casa?- pergunta rindo

— Para a minha- digo e ela me olha com os olhos cerrados — Yah, não vou fazer nada demais! Queria te mostrar uma coisa lembra? Já estava nos meus planos- falo

Compramos alguns ingredientes para fazer nossa janta. A ideia de levar ela em casa me deixa eufórico. Por sorte,arrumei as coisas antes de ir buscá-la na faculdade. Haviam brinquedos,papéis e até mesmo instrumentos jogados pela sala. Jiwoo ficou um pouco emocionada com tudo isso e acabou brincando com tudo.

Nunca gostei que tocassem em meus instrumentos,mas por Jiwoo eu faço tudo. Não ligo de ela querer tocar ou brincar com tudo. Acho que me tornei um pai um pouquinho babão.

Assim que saímos do carro,digitei a senha do portão e continuamos até a porta.

— Acha mesmo que sou desempregado?- pergunto me apoiando na maçaneta

— Acho que essa casa foi presente dos seus pais- diz arqueando uma sobrancelha

Pisquei algumas vezes e engoli a seco — Certo,você me pegou-falo abrindo a porta e entrando

 𝓞𝗻𝗲 𝗻𝗶𝗴𝗵𝘁 ‡ 𝒉𝒂𝒏 𝒋𝒊𝒔𝒖𝒏𝒈 Onde histórias criam vida. Descubra agora