Apaixonadinhas

172 19 71
                                    

Era sábado à tarde, por volta do meio dia. Sana acabava de chegar na casa de Jeongyeon, não estava mais almoçando no castelo desde o último ocorrido, e também, o rei estava mais presente, não gostava de conviver com ele. Chegando lá, encontrou Yoo colocando a cela em James, o animal parecia estar de mal humor, um vez que, não estava deixando a dona vesti-lo com o equipamento. Ela falava alto com o cavalo, impaciente.

- Vai, James. Me ajuda, por favor.

- O que foi, Jeong?

- Tenho que fazer duas entregas, mas ele não quer cooperar. - Olhou para ele, que bufou, debochado.

- Até parece que é de propósito. - Riu. Jeongyeon finalmente conseguiu por a cela. - Onde são as entregas?

- Uma na casa da dona Hwang, e a outra, na Tzuyu.

- Ah, Jeongyeon. Você trabalha muito, não é? - Se aproximou, afastando um pouco a outra do cavalo. - Por que não me deixa fazer essa entrega, hein? Aí você pode almoçar e relaxar, antes de voltar pra feira.

- Mas-

- Não, não. Não adianta insistir. Só precisa me dizer onde fica a casa dessa tal dona Hwang, na Tzuyu, eu sei como chegar. - Jeongyeon estranhou, e muito, mas cedeu. Explicou o caminho que Sana pediu, e foi, praticamente, empurrada pra dentro de casa. - Hyo!

- Sim?! - Gritou, dos fundos.

- Vem cá! Cê vai sair comigo.

- Pra onde? - Apareceu na porta da cozinha, aparentava estar lavando louça, pelas mãos molhadas.

- Só vem. - Saiu. Jeongyeon disse que terminava a tarefa, e Park foi atrás de Sana.

- Você não vai me sequestrar não, né? - A outra rolou os olhos.

- Você é muito engraçada, sabia? Vamos fazer umas entregas, dar uma folga pra Jeong.

- Não sei. Da última vez, as coisas deram meio errado.

- Não se preocupa, vai ficar tudo bem. Agora, sobe. - Subiu no cavalo, Jihyo foi na garupa.

O caminho até a casa da dona Hwang demorou um pouco, mais pelo medo da Sana de errar o caminho, do que pelo tamanho do trajeto. Sana queria conversar com Jihyo, por mais que as coisas não estivessem ruins entre elas, ela sentia essa necessidade, mas não conseguiu. Toda vez que abria a boca, pensava melhor, e desistia, foram, pelo menos, umas cinco vezes. A entrega foi rápida, uma mulher que aparentava ter uns trinta anos, atendeu as meninas com bastante educação, mas, o mais agradável da visita, foi a menininha, filha da moça. Yeji, que parecia ter cinco anos, era uma criança hiperativa, tentou carregar as caixas pesadas, pediu colo à Jihyo, dizia que a cor do cabelo de Sana era a mais diferente que já tinha visto e não parava de alisar e conversar com James. A coisa mais fofa do mundo.

Agora, elas já estavam na estrada de terra que levaria à casa de Tzuyu. Sana estava torcendo que Jihyo não percebesse, queria que ela chegasse sem saber, assim não teria como fugir. Mas não foi bem como Minatozaki queria.

- Sana, onde estamos indo?

- Fazer a entrega que falta?

- Eu não sou idiota, conheço esse caminho.

- Olha, Hyo...

- Você me arrastou para cá pra me fazer ir na casa da Tzuyu? Pra quê?

- É a minha maneira de me redimir. Lembra que eu falei que ia fazer de tudo pra ela te notar? Então, começo hoje essa minha missão.

- Você é louca.

Em pouco tempo, chegaram na casa de Chou. A janela estava aberta, e ela, debruçada sobre o batente, sorriu quando o cavalo parou bem à sua frente, e as garotas desceram. Abriu a porta e foi até elas, fazendo uma breve saudação.

Queen ~ SaidaOnde histórias criam vida. Descubra agora