The last touch.

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SURPRESA! Pois é, uma baita surpresa já que nem eu mesma esperava estar postando esse capítulo aqui hoje, mas enfim, não me controlei e fui manipulada a atualizar na sexta e não no sábado, como eu geralmente faço.
Esse capítulo está--------
Essa é a minha definição. Pelo título e a música, espero que saibam o que espera por vocês. Hehe. Tô muito ansiosa.
Boa leitura, meus anjos. Me perdoem pelos errinhos, E COMENTEM, sério, comentem, por mim, vai.

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Billie.

- Ela ainda está dormindo? - Ouço uma voz, mas a mesma parece estar longe o suficiente para não me incomodar.

- Sim, ouvi ela falando no telefone até tarde - meu irmão diz e as vozes ficam mais perto.

Franzo o cenho e aperto os olhos, sabendo que eles entrariam aqui e tentariam me acordar a qualquer custo. Cubro-me até a cabeça e me encolho na cama, desejando que minha mãe e Finneas dêem meia volta e me deixem aqui dormindo.

- Espero que ela não volte com esse hábito. - Maggie está brava e preocupada. - Vou tentar acorda-la, querido.

Poucos segundos depois a porta do meu quarto é aberta vagarosamente, eu continuo na mesma posição, torcendo para a minha mãe mudar de ideia e deixar a querida filha dela dormir por mais algumas horas.

- Billie - ela me chama, mas eu continuo fingindo estar dormindo. - Billie, acorda. - Maggie chacoalha o meu braço com delicadeza, e eu resmungo algo que nem eu mesma entendi. - Por favor, já é meio-dia, seu pai e eu viemos almoçar com vocês dois hoje.

Merda.

- A gente não pode almoçar mais tarde? Tipo, às quatro da tarde? - Tiro a coberta do meu rosto, mas continuo de olhos fechados.

- Não, querida - ela aperta meu braço. - Que horas você conseguiu dormir?

Suspiro.

- Por volta das cinco da manhã - bocejo e abro os olhos, minha mãe me encara preocupada. - Mãe, eu nunca fui de dormir às nove horas da noite, você sabe disso.

- Você sabe que ir dormir tão tarde faz mal pra você, Billie.

Sento-me na cama.

- Acontece - dou de ombros. - Vocês chegaram faz tempo? Desculpe por ainda estar dormindo, vou tomar banho e descer.

- Chegamos agora. - Eu ia me levantar da cama, mas minha mãe segura a minha mão, me impedindo de fazer isso. - Como você está, querida? Nem conversou comigo sobre o que aconteceu com você e a Alyssa.

- Nós terminamos, não tinha muito o que conversar. - Tento falar de uma maneira que não transpareça o quão mal eu estou com essa situação.

Fazem dezoito dias que Billie e Alyssa não existe mais - sim, eu estou contando, é óbvio que estou.

- Mesmo que você não tenha mais 15 anos e não precise tanto dos meus conselhos, Billie, eu continuo sendo a sua mãe e me preocupo com você, com o seu bem-estar e a sua vida. - Respiro fundo, percebendo o quão escrota eu fui agora. - Sei o quanto você gosta dela, e o quão difícil deve ter sido terminar o namoro mais intenso que você já teve. Sinto muito, de coração mesmo. Tudo o que uma mãe quer é ver a filha bem ao lado de quem ama, e eu via vocês duas, a química que tinham era muito transparente.

- Me desculpa não ter conversado com você. Alyssa e eu terminamos por um erro grave meu, que não teria sido razão para um término, se eu não tivesse mentido pra ela por tanto tempo - minha mãe assente com a cabeça, e espera que eu continue falando. - Não era para as coisas terem acabado dessa maneira, mas - dou de ombros outra vez - acabou.

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