Missing.

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Antes de tudo, eu queria que vocês me desculpassem pelas falhas desse capítulo - que na minha cabeça são bem feias, mas eu acho isso de quase tudo que escrevo -, porém, foi isso que eu consegui escrever pra vocês. Espero que gostem e saibam que eu dei tudo de mim pra isso aqui não ficar ruim, chato ou cansativo.
Boa leitura, me perdoem pelos erros e, aproveitem, bebês. 

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Billie.

- Uma função, você só tinha a droga de uma função, Dean! - Faz muito tempo que eu não fico tão alterada assim. A raiva, a angústia, a frustração e o medo estão me corroendo desde que eu acordei com a ligação do Dean às 03 horas da madrugada. - Qual é o seu problema?

Dean está olhando fixamente em meus olhos, com as mãos cruzadas na frente do corpo o segurança não abriu a boca em nenhum momento desde que eu comecei a falar.

São sete horas da manhã. Sete horas da manhã. Fazem quatro horas que nós não temos um sinal de Alyssa. Nada, zero. O seu celular está desligado, o que torna o rastreamento muito mais complicado. Céus. Eu não consigo colocar em palavras o tanto que eu queria socar a minha cara e a cara de Dean.

- Eu errei, Billie, não poderia estar me sentindo mais culpado do que estou agora. Eu vou dar o meu melhor nas buscas para encontrar Alyssa sã e salva. - Ackles diz com firmeza, eu não consigo dizer nada. - Sinto muito, Billie.

- Sai daqui e me mantenha informada sobre absolutamente tudo.

Dean concorda com a cabeça antes de se retirar do meu escritório. Mas que caralho. Que merda está acontecendo? Eu acordei em uma história criminal do Justin Bieber? Daquelas que eu lia por ai quando era apaixonadinha por ele? O destino adora sabotar a nossa vida.

A primeira coisa que eu fiz quando me levantei da cama foi mandar mais seguranças para o local que Dean estava com Madison e a Taylor, o lugar da festa. Maldita festa universitária. Madison veio pra minha casa, ela estava em choque total. Não conseguia falar direito, estava mais pálida do que já é, e a única coisa que ela fazia era chorar, o que me deixava ainda mais frustrada e desesperada.

- Oi - é a voz de Finneas. - Como você está? - Ele fecha a porta do escritório quando entra.

- Desesperada internamente, se cair uma lágrima dos meus olhos, sei que não vou conseguir parar de chorar. - Solto um suspiro alto. - Cadê a Madison?

Finneas se senta na cadeira e me olha.

- Conseguiu dormir, finalmente. - Eu concordo. - Eu odeio o fato de ter que precisar esperar vinte e quatro horas para a polícia considerar um sequestro.

Eu faço um barulho de frustração e começo a andar pelo cômodo.

- Isso é uma grande burrada. É tão angustiante - minhas mãos estão suadas e geladas. - Sabe-se lá o que pode estar acontecendo com ela. - Reviro os olhos, sentindo as lágrimas voltarem com tudo. - Não acredito que isso tudo está rolando por minha culpa.

- Billie... - Ele tenta, mas eu o interrompo com um gesto de mão.

- Não venha dizer que não, Finneas. - Eu respiro fundo pelo menos quatro vezes sem conseguir ignorar o choro dessa vez. - Era a droga de uma festa grande, como eu não coloquei mais seguranças para irem com ela? Como eu não alertei ela de que esse infeliz tinha voltado? - Finneas se levanta e eu limpo as lágrimas com raiva, raiva de mim, raiva por estar sendo tão fraca, raiva por ter errado tão feio. - Parece que faz uma eternidade que eu não a vejo.

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