「Capítulo 01」

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POV Heyoon Jeong

Eu me chamo Heyoon Jeong, tenho 19 anos e tive minha pequena Yuna com 16 anos.

Vocês devem estar pensando como muitas pessoas já pensaram sobre mim, antes de me conhecer. Eu não sou uma vadia que sai ficando qualquer um por aí. Eu era apenas uma menina inocente quando tudo aconteceu, tive minha filha sem planejar, sem minha própria vontade, mas não me arrependo de ter a concebido, pois ela foi minha maior alegria, o motivo do meu sorriso e a única razão por eu não ter desistido de viver.

Eu nunca namorei, acho que nem sei como se beija. Me escondi do mundo e vivo somente pela minha menina, nada mais.

Moro em um apartamento na parte carente de São Francisco, na Califórnia. Trabalho pela manhã em uma padaria a dois quarteirões da minha casa e a tarde trabalho em uma boutique no centro.

Meus pais, posso dizer que não tenho, meu pai eu nunca conheci mesmo e minha mãe me expulsou de casa após eu dizer que não iria abortar a criança que eu esperava, por mais que ela tenha sido do cara que eu mais odeio. Eu não iria matar uma vida inocente, mesmo que ela fosse minha ruína. Mas foi muito pelo contrário, ela foi minha maior vitória, o melhor presente que Deus poderia me dar, Yuna é o motivo de todos os meus sorrisos, o motivo que eu acorde pela manhã.

- Mamãe, olha o desenho que fiz pra vuxe. - Se aproximou de mim me entregando uma folha branca desenhada.

Peguei a folha e a olhei, ela havia desenhado uma mulher, uma menina, um cachorro e um homem mais alto.

A mulher e a menina acho que seja eu e ela, o cachorro deve ser o Oreo, que é seu cachorrinho de pelúcia. Mas o homem eu não imagino quem seja.

- Quem é ele Yuna? - Apontei para o desenho.

- É meu papai. - Disse com os olhinhos brilhantes.

- Mas você não tem um papai Yuna - Falei arrumando minha postura.

- Porque eu não tenho um papai mamãe?

Esqueci como se respira naquele momento. O que falar para sua filha de três anos, que você não sabe quem é seu pai, meu psicológico não estava preparado para essa conversa.

- Por que você quer um papai? - A peguei.

Ela pegou uma mexa do meu cabelo e começou a brincar como de costume.

- Puque todas as minhas amiguinhas da queste, tem um papai, só eu que não, eu quelia ter um também.

Acariciei seu pequeno rostinho, eu não tenho resposta para isso, então mudei de assunto radicalmente.

- O que acha de comer pipoca e assistir Cinderela? - Eu não teria o que responder.

- De doce?

- De doce - Beijei sua bochecha gorda e rosada.

Levantei ainda com ela no colo e fui até minha mini cozinha. A coloquei sentada no balcão como de costume e peguei todas as coisas que vou precisar.

Após fazer a pipoca doce, peguei Yuna e a coloquei no chão. Peguei a vasilha com pipoca e fui para sala. Abri meu sofá cama e peguei um edredom no quarto, estendi sobre o sofá. Coloquei o filme e me deitei, Yuna se aconchegou em meus braços e eu coloquei a vasilha em cima da minha barriga.

(...)


Acordei pela manhã com Yuna praticamente em cima de mim. Nós havíamos dormido na sala mesmo. Peguei meu celular ao meu lado e olhei as horas, marcava exatamente 06h06min da manhã. Levantei com cuidado para não acorda-lá, fui ao banheiro, tomei um banho e fiz minha higiene pessoal. Vesti uma calça jeans de lavagem escura, meu tênis no estilo esportivo preto com rosa, uma regata branca, penteei meus cabelos deixando ele solto Arrumei minha bolsa e voltei para sala. Aproximei-me do sofá e me ajoelhei perto de Yuna.

Nossa Querida Menina「𝑺𝒊𝒚𝒐𝒐𝒏▪︎𝑯𝒆𝒚𝒏𝒂」(G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora