Sozinha

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" Saturno Jones"

4:30 AM
Mansão Black

Londres

Antes do sol nascer, me sentei fora da mansão, meu corpo estava fervendo, ter esse dom é um peso algumas vezes, um peso que agonia, que me queima, eu preciso de ajuda, acendi uma fogueira.

- A minha ancestral, eu peço, queime esse maldito selo - Pede ajoelhada, o vento sobrou alto, o calor do pequeno fogo se intensificou.

- Entendo seu pedido criança, sinto sua dor, porem aquele selo, esta a cima de mim - A voz suave falou. - O selo amaldiçoado, marca as linhas da vida dos indivíduos, sendo assim so o mais puro e genuíno amor pode quebra - Senti uma brisa, o contato tinha sido acabado, chorei, imaginando meu amigo, sofrer novamente, entao mesmo negado, eu precisava fazer isso.

Voltei pra mansão, preparei o feitiço de ilusão, nao acabaria com o selo, mas tardaria o acontecimentos.

- il·lusió la maledicció - resetei o feitiço no quarto da antiga Elizabeth e logo no quarto de Sirus. Com certeza o que eu estou fazendo seja errado, porem no momento é o certo, circunstâncias drásticas pedem medidas drásticas.

(....)

"Lótus Barton Collins"

Entre 8 ou 9 AM

Londres.

Acordei sentindo meu corpo doer por inteiro, sentei na cama, que eu nao reconhecia, na verdade nada naquele quarto me parecia familiar, aos poucos fui lembrando tudo que aconteceu na noite passada, um arrepiou passou pela minha espinha, levantei e peguei meus pertences desce as escadas.

- Bom dia criança - Coloquei minha mão no peito, apos levar o susto com a voz da mulher tatuada, que se encontrava sentada no sofa preto, reparando agora, a maioria dos detalhe dessa casa, são de tons escuros

- Bom dia - me Aproximei dela, que me ofereceu uma xícara com café fumegante.

- Irei te levar ate sua casa - Mais uma vez sem questiona segue ela, ate uma moto, subi na mesma, fomos pra minha casa, desce da moto e varios flash, perguntas me atingiram(eu devia esta esperando reportes, afinal so a herdeira Barton Collins) corri pra dentro da mansão acompanhada pelos seguranças.

- ONDE VOCE ESTAVA - Assim que entrei ouvi a voz grosso e firme do meu pai.

Sem forças pra discussões subi pro meu quarto, tranquei a porta, corri pro meu closet, abri uma gaveta e tirei uma caixinha, com os olhos lagrimejados sentei no chão abrindo a caixa.

- Ta tudo dando errado mãe - falei pressionando a foto da mulher contra meu peito, sozinha, vazia chorei, e me afundei em uma crise de ansiedade, meu peito comprimia meu coração, minha garganta parecia está se fechando, abracei meus joelhos.

Me vi novamente, como aquela menina de 10 anos chorando escondida do mundo.

Sozinha... Sozinha...

Me aconcheguei no chão, ainda abraçada com a foto da minha mãe, lentamente dormir.

Amanhã com certeza eu teria um dia cheio, perguntas, pressão e principalmente sorrisos falsos.

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