Acho que é você

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Cap 8

Estávamos muito próximos um do outro, fazendo com que meu subconsciente gritasse, o que me levaria a entrar em desespero total, mas por algum motivo meu corpo se movia por conta própria, não tinha como minha mente pará-lo tão facilmente.

Podia sentir levemente meus lábios apenas encostarem nos dele, quando a porta de meu quarto é aberta brutalmente, fazendo com que eu me assustasse e caísse do banquinho em que estava poucos segundos antes.

- Cansei de esperar! - Hide fala após ter aberto a porta com tudo.

- Você está bem, Liz? - Ryuzaki pergunta tombando a cabeça.

- Estou sim. - Me levanto pegando a toalha (que estava, anteriormente, em meu cabelo) do chão.

- O que vocês estavam fazendo? - O loiro pergunta.

Me lembro do que estava prestes a acontecer antes de Hide entrar, o que me deixa extremamente envergonhada ao olhar para o moreno.

- Saiam daqui os dois! - Digo vermelha os empurrando para fora.

Coloco uma roupa mais quente qualquer, pois, por causa da chuva, o clima esfriou um pouco, e vou até a sala onde os meninos estavam.

- Agora que você está aqui, vou falar sobre as novas informações que conseguimos.

- Ah, claro. - Falo me sentando no sofá enquanto arrumo minhas meias.

- Descobriram que o esmalte que você achou é sangue.

- Pintaram as unhas da mulher com o sangue da própria? - Pergunto escovando meus cabelos molhados.

- Não. - Hide responde folhando alguns papéis que estavam em uma prancheta. - O laboratório confirmou que o sangue não é da vítima, é de um homem de 47 anos, Steve, está desaparecido há 19 dias.

- Isso quer dizer que...

- Quer dizer as duas vítimas estiveram no mesmo lugar.

- Mas o tal de Steve pode não ser umas das vítimas, podem ter pego seu sangue apenas e pintado as unhas da mulher para confundir-nos. - Hide diz me entregando uma bala.

- A primeira vítima de todos esses assassinatos, um dono de uma editora de livros até que bem famosa.

- Eh... O que isso teria a ver?

- Tanto a primeira letra do nome quanto a primeira letra sobrenome da primeira vítima e do tal Steve são iguais e o tipo sanguíneo também. Isso foi uma dica do assassino, que não está completa. Só preciso de uma coisa para confirmar minha teoria.

- Do que você precisa? Posso fazer algo? - Pergunto me levantando.

- Não é necessário. É algo que vai acontecer em uma questão de tempo.

- Ah, certo...

- Bom espero que tenhamos essa confirmação amanhã. - Hide diz se levantando e deixando a prancheta na mesa de centro. - O dia parece que passou rápido, não é?

- Passou rápido mesmo, hein.

- Eu vou indo então. Ainda tenho algumas coisas há fazer. - Ele abre a porta do quarto de hotel pronto para sair, mas antes vem até mim me entregando um papelzinho. - Se precisar de algo é só me ligar.

- Obrigada, Hide.

- Aproveite o jantar do hotel, Liz!

- Eu vou sim! - Falo acenando para o portador dos olhos verdes. - Eaí? Você vai querer ir jantar? - Pergunto me inclinando para ficar da altura do moreno que ainda se encontrava sentado.

Você é um doceOnde histórias criam vida. Descubra agora