Capitulo 37

4.7K 230 67
                                    

Leiam as notas finais e não me matem

Any Pov

Sábado foi um dia super cansativo, acordei quase 13:00 e passei o resto do dia dando uma geral na casa enquanto tentava não pensar no que aconteceu na noite anterior, o que era quase impossível pois todas as vezes que eu via meu reflexo em em algum lugar meus olhos iam diretamente para o colar dourado em meu pescoço.

Meu pai saiu de casa enquanto eu fazia algo para comer, ele não disse nada apenas saiu todo engravatado e deixou um cartão de crédito em cima da mesa e eu sabia exatamente pra quem era, Nicole mais uma vez esgotou os limites de seu cartão e deu uma de surtada quebrando tudo o que via em sua frente. Por volta das 17:00 a campainha tocou e quando abri a porta não tinha ninguém apenas uma carta, confesso, sou muito curiosa então abri logo a carta e vi que era de Lucas.

" eu estou bem espero que ainda esteja viva Any, consegui me livrar de Ricardo e estou me mudando, me ligue dentro de uma semana já estarei estabelecido na nova cidade. Este é meu novo número xx - xxxxxxxxx se mantenha viva não estarei aí para salvar sua vida"

Se eu disser que chorei lendo não seria novidade, eu estava aliviada, ele estava vivo e o melhor, estava longe de Ricardo e iria recomeçar a nova vida. Anotei rapidamente seu número em meu celular e guardei a carta na gaveta da minha escrivaninha.

Eu não fui a formatura, eu não recebi meu diploma e também não joguei meu chapeuzinho pra cima enquanto gritava de alegria e me despedia do ensino médio, pedi para Joalin pegar meu diploma e me entregar na terça enquanto eu fazia minhas malas. Sobre isso, Sabina não me ligou e nem mandou nenhuma mensagem, segundo Noah ela estava seria demais e as vezes chorava mas quase sempre estava com a cara fechada e não dava nenhum sorriso, Joalin tentava ao máximo não transparecer que estava triste então me mandava várias mensagens e disse que passaria o dia comigo na terça. Alice me ligou super animada e eu tive que fingir que estava tudo bem, agora só me resta embarcar em direção ao Canadá até porque pior do que já tá não tinha como ficar - pelo menos era o que eu pensava -

[...]

- bom dia senhorita - Alberto falou enquanto abria a porta pra mim

- bom dia, quantas reuniões hoje ? - perguntei andando rapidamente até o elevador vendo o mesmo correr desajeitadamente até mim

- uma reunião e depois assinar alguns papéis e estará livre - agradeci o mesmo e subi até o 5º andar

Hoje é segunda e estou novamente na empresa do meu pai, desde que comecei a frequentar e participar com mais frequência de reuniões e compras de ações a empresa finalmente está saindo do vermelho e a falência já não é mais a nossa preocupação. Vendi cerca de 10 ações inúteis que meu pai insistia em falar " um dia vamos precisar delas Gabrielly então nem pense em vendê-las" eu realmente não pensei uma única vez, apenas vendi e como na maioria das vezes, eu estava certa, o lucro duplicou e agora os funcionários não precisam mais se preocupar se o salário deles vai virar apenas alguns centavos.

Entrei na sala de reunião e fui recebida com um enorme sorriso de Arthur que logo retribui, alguns dos senhores que estavam naquela sala riram da minha presença e outros me olharam assustados, eu não me importei, eu era melhor que qualquer um deles até porque em anos trabalhando naquela merda de empresa nenhum deles conseguiu fazer o que eu fiz em algumas poucas semanas, então eu estava no lucro, estava pisando neles com meu lindo salto labutam preto.

Ao fim da reunião esperei todos saírem e fiquei sozinha enquanto assinava alguns papéis como permissões de férias adiantadas ou confirmação de presença em bailes que algum velho rico daria antes de fechar contrato com a empresa. Estava tão focada nos papéis que me assustei quando a porta se abriu.

𝑂 𝑔𝑎𝑟𝑜𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑠𝑎𝑙𝑎 13 Onde histórias criam vida. Descubra agora